BPI: "Oferta do CaixaBank está de pé, está viva"
A assembleia-geral de acionistas decorreu hoje e com más notícias para o CaixaBank.
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Economia Fernando Ulrich
Os acionistas do BPI disseram esta quarta-feira de manhã 'não' à desblindagem dos estatutos da instituição.
Esta opção acaba por ser um revés à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelo CaixaBank ao banco liderado por Fernando Ulrich. Mas a administração do banco assegura que o negócio ainda tem 'pernas para andar'.
"A oferta está de pé, está viva", afirmou o presidente executivo do BPI no final da assembleia-geral de acionistas que hoje decorreu no Porto. A desblindagem, aliás, recebeu o s'im' de 52,45% dos votos expressos. Mas para a aprovação ser possível seria preciso uma maioria de 75%, como recorda a agência Lusa.
Já o chairman Artur Santos Silva adiantou que "o oferente disse que este não era o dia" para avançar com esta proposta, isto porque o CaixaBank "não consegue controlar" a atribuição de todas as autorizações necessárias para avançar com a OPA.
Ainda assim, da parte do CaixaBank, principal acionista, chegou o desejo de "que os acionistas exercessem o seu direito de voto" no dia de hoje , explica o mesmo jornal.
Recorde-se que a empresária angolana Isabel dos Santos, segunda maior acionista do BPI, sugeriu, na sequência da OPA lançada pelo CaixaBank, uma possível fusão entre BCP e BPI, o que faria da nova instituição o banco privado português com maior quota de mercado nacional.
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