"PME são o sangue da economia de qualquer país"
De banco em falência a dinamizador da economia britânica. Foi este o percurso que o Lloyds Bank fez com Horta Osório na sua liderança.
© Reuters
Economia Horta Osório
Estava à beira da falência quando António Horta Osório decidiu tomar as rédeas e assumir a sua liderança. Quatro anos depois, o Lloyds Bank tem lucros de 2,4 mil milhões de euros e teve este ano a melhor performance da banca inglesa em bolsa.
Não é por isso de admirar que esta quinta-feira o português tenha sido reconduzido no cargo de presidente da instituição com 99,95% dos acionistas a votar na sua continuidade, refere o Diário de Notícias.
“Acho que o mercado reconhece de forma muito positiva o trajeto que tem vindo a ser percorrido pelo Lloyds”, afirma o empresário, que assumiu a liderança do banco em 2011.
E não foi só o banco que beneficiou com a sua estratégia. A própria economia britânica está a crescer a um ritmo de 3%. Um dos motivos tem a ver com a aposta nas pequenas e médias empresas (PME) e que nos últimos anos viu o seu investimento aumentar em 19%.
“Sempre defendi que as PME são o sangue da economia, base do emprego e do tecido industrial de qualquer país”, diz, referindo que “uma economia forte contribui para uma banca forte, tal como uma banca saudável deve contribuir para uma economia forte”.
Pelo trabalho que tem feito, Horta Osório vai receber cerca de15,9 milhões de euros, mais um salário base de 1,3 milhões e 10,2 milhões de euros em prémio de gestão de longo prazo, valor que abdicou nos anos em que o banco estava em recuperação.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com