O filho do José Oliveira Costa, fundador do antigo BPN, foi um dos trabalhadores despedidos pela Parvalorem na sequência de um despedimento coletivo que a empresa está a levar a cabo e que abrange 49 trabalhadores.
José Augusto Oliveira Costa era gestor na empresa e estava sem funções específicas na Parvalorem desde a sua falência, embora mantivesse o seu ordenado de administrador.
O processo de dispensa tem causado alguma controvérsia, lembra o Diário de Notícias, considerando-se que se trata “de uma morte anunciada” da empresa que foi criada para gerir os ativos tóxicos do BPN e facilitar o negócio de venda deste banco ao BIC.
Além disso, há quem conteste o facto de se terem contratado serviços da empresa Gesbanha em simultâneo com o despedimento de trabalhadores. O presidente da Parvalorem, Francisco Nogueira Leite, chega mesmo a ser acusado de estar a favorecer uma empresa com a qual tem uma ligação anterior.
“Na Parvalorem, [a Gesbanha] assinou um contrato de prestação de serviços temporário, que inclui o serviço de reporte, ao mesmo tempo formação interna. Quanto tivermos quadros com a formação adequada para fazer o report, o contrato acaba”, defende-se Nogueira Leite.