"Damos demasiado poder aos CEO"
O português que preside ao Lloyds Bank, em Inglaterra, está em Portugal para participar na conferência organizada pelo Jornal de Negócios, dedicada à atualidade económica.
© Reuters
Economia Horta Osório
Para Horta Osório, os casos que envolveram o BES e a PT são úteis para Portugal tirar “duas boas lições”.
O CEO do Lloyds Bank considerou hoje, na conferência ‘Os Caminhos do Crescimento’, organizada pelo Jornal de Negócios, que em Portugal "damos excessivo poder ao presidente executivo [leia-se, CEO], desvalorizando-se o papel do 'chairman' e dos administradores não executivos".
Para o banqueiro, o que está em causa é uma questão de ‘governance’, realça o Jornal de Negócios. “Não temos um sistema, em termos gerais, ao nível do que melhor se pratica em termos internacionais, como em Inglaterra ou Estados Unidos”, alertou.
Na perspetiva de Horta Osório, esta melhoria no sistema de ‘governance’ permitiria que houvesse mais “checks and balances”, expressão que remete para verificações e avaliações periódicas e que o banqueiro vê como essenciais para garantir que a liderança de um gestor não se afasta dos interesses de clientes e acionistas.
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