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Setor da Construção e Imobiliário necessita de investimento público

O Presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) defendeu hoje a disponibilização de incentivos públicos à reabilitação urbana até ao final do primeiro semestre para permitir o arranque do setor ainda este ano.

Setor da Construção e Imobiliário necessita de investimento público
Notícias ao Minuto

16:47 - 13/04/15 por Lusa

Economia CPCI

Na sessão de abertura da II semana da Reabilitação Urbana, que começou hoje em Lisboa e decorre até domingo, Manuel Reis Campos afirmou que, além de novos quadros legais para o setor, é preciso investimento público até para induzir os privados a também investirem.

Lembrando que os fundos comunitários do Portugal 2020 [próximo programa de investimento da União Europeia] vão estar disponíveis, Manuel Reis Campos considerou ser necessário "remover barreiras ao financiamento" e "fazer o aproveitamento do financiamento público".

"A prioridade é fortalecer a confiança dos investidores e proprietários" para concluir a reforma no setor, por isso o "segundo semestre é decisivo: todas as soluções têm de estar finalizadas até fim do primeiro semestre, sob pena de se comprometer 2015".

"Acreditamos que 2015 terá de ser o ano da reabilitação urbana", sublinhou.

O responsável lembrou um estudo da CPCI, segundo o qual as necessidades de reabilitação no país ascendem a 38 mil milhões de euros, com a maior fatia a caber a Lisboa, com 3,2 mil milhões de euros).

Considerando toda a região da capital, esse valor é de "9,3 mil milhões de euros", afirmou o líder da CPCI.

Numa mensagem escrita lida por um dos organizadores, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, notou viver-se atualmente na "cidade de forma diferente por aposta na requalificação", exemplificando com os casos da Ribeira das Naus e do Terreiro do Paço.

Nesta sessão, o presidente da Associação Técnica da Indústria de Cimento (ATIC), Luís Fernandes, notou que, entre 2001 e 2014, as vendas de cimento caíram cerca de 75%.

No entanto, graças a "muita resiliência, criatividade e perseverança" e porque a "necessidade aguça o engenho", Portugal "nunca exportou tanto como hoje: dois terços do cimento produzido têm como destino final a exportação", nomeadamente para fora da União Europeia, adiantou.

Segundo o responsável, este cenário resulta de quatro fatores: a qualidade das infraestruturas, a qualidade dos recursos humanos, o 'know how' (conhecimento) para operar nos mercados africanos e sul-americanos e o conhecimento técnico.

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