Os "erros do passado" que estão a sair caros à CGD
A Caixa Geral de Depósitos teve prejuízos de 348 milhões de euros em 2014. O valor de imparidades e provisões chegou quase aos mil milhões.
© Global Imagens
Economia José de Matos
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) contabiliza imparidades e provisões no valor de quase mil milhões de euros. Na perspetiva do presidente, o número é ditado por “erros do passado”.
O crédito concedido ao Grupo Espírito Santo (GES) foi um deles, tendo implicado, só no terceiro trimestre de 2014, provisões de 195 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Negócios. O valor global do provisionamento ascendeu a 949 milhões devido ao colapso do império Espírito Santo.
Mas não só. Também a avaliação dos ativos por parte do Banco Central Europeu (BCE) foi determinante, tendo ditado um esforço de imparidades que chegou aos 220 milhões de euros.
Citado pelo Jornal de Negócios, o presidente da instituição recusou-se, no entanto, a imputar responsabilidades aos seus antecessores. “Sei quais são as minhas responsabilidades. Este não é um novo banco, é um banco velhíssimo. (…) Criámos as condições institucionais, empresariais e de princípios para não nos deixar a nós cometer grandes erros, nem a quem vem”, explicou José de Matos.
Os mil milhões de euros contabilizados em provisões e imparidades foram determinantes para ditar os resultados das contas da instituição bancária. No final de 2014, os prejuízos registados foram de 348 milhões de euros.
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