Em comunicado, o IVV, que juntamente com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) integrou a mesa do Grupo de Trabalho do Alvarinho (GTA) criado pelo Governo defendeu que o acordo "permitirá aos produtores beneficiar amplamente da atual dinâmica de exportação do Vinho Verde, que regista um crescimento de 15% ao ano".
"Potenciará a procura de uvas e de vinho de Monção e Melgaço, para além de contribuir para a sustentabilidade dos preços e para a melhoria da rentabilidade dos produtores", adiantou o IVV na nota emitida no final da última reunião do GTA, realizada nas instalações da CVRVV em Arcos de Valdevez.
A utilização, pelos produtores de Monção e Melgaço de "um selo de garantia" nos seus vinhos Alvarinho e a criação de um programa de investimento na promoção dos vinhos e do enoturismo daqueles dois concelhos, no valor de três milhões de a executar num período seis anos são as principais medidas, hoje, aprovadas.
Para o IVV, além de "exigente" por "prever regras ao nível da qualidade, que garantirão que o Alvarinho será sempre um vinho topo de gama" este acordo é "justo" por "reconhecer todo o trabalho desenvolvido pelos produtores de Monção e de Melgaço, dando notoriedade à casta Alvarinho".
Por último, considerou tratar-se de uma solução "equilibrada" que vai ser "aplicada faseadamente no tempo, com abertura gradual em duas etapas de seis anos cada, garantindo estabilidade nas regras e previsibilidade nas mudanças".
"Trata-se de uma solução favorável para ambas as partes, cumprindo a condição obrigatória para que houvesse mudança na legislação", sustentou o IVV.
O IVV adiantou que juntamente com a CVRVV, "irá trabalhar ainda com as Quintas de Melgaço, procurando identificar as soluções que permitam que esta também venha a subscrever o acordo".