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O ano em que a bolsa de Lisboa ameaçou os investidores

O Jornal de Negócios realça alguns dos momentos-chave na bolsa de Lisboa, em 2014. Momentos esses que fazem deste um ano complicado para muitos investidores, em particular os pequenos.

O ano em que a bolsa de Lisboa ameaçou os investidores
Notícias ao Minuto

09:54 - 02/12/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Euronext

Se no futebol é padrão referir-se que os árbitros favorecem sempre os ‘grandes’, na bolsa de Lisboa o fenómeno parece não ser muito diferente. Quem mais sofre são os pequenos investidores, como dá conta uma análise do Jornal de Negócios a 2014, o ano em que a bolsa foi palco de vários momentos que ‘puniram a carteira’ dos investidores.

Na análise levada a cabo por este jornal destacam-se casos em que aumentos de capital se tornaram operações que afastaram os pequenos investidores de negócios, como foi o caso da Sonae Indústria, cujas ações chegaram a valer mais de 10 euros e que entretanto começaram a dar prejuízo. Os capitais serão reforçados na bolsa numa operação em que custam um cêntimo e que descrita como um ‘squeeze ou’, que afasta pequenos investidores.

O ‘terramoto’ que ‘engoliu’ o BES trouxe sequelas que foram da sede da Euronext Lisboa, em plena Avenida da Liberdade, até às carteiras dos mais diversos investidores. Em maio, muitos compraram ações pensando fazer um bom negócio. Mais tarde, regulador e agentes políticos tentaram assegurar que estava tudo bem no universo Espírito Santo. O tempo provou que o caso não era assim.

Entre as sequelas do caso Espírito Santo destacou-se ainda um investimento de quase 900 milhões da PT numa holding entretanto falida do GES, a Rioforte. O caso afetou inclusive as negociações entre a PT e a Oi. Hoje, a PT Portugal está à venda, mas quem tinha ações sentiu o impacto nas semanas quentes que levaram a mudançlas na gestão da PT e ao fim do próprio BES, entretanto dividido entre ‘bom’ (Novo Banco) e ‘mau’ (ativos tóxicos do BES).

2014 tem-se mostrado um ano complicado para um bom número de investidores na bolsa. O risco futuro deve ser tido em conta, já que a confiança, no que à bolsa diz respeito, é a ‘alma’ do negócio.

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