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Economia recupera e sacrifícios começam a ser desagravados

A ministra de Estado e das Finanças considerou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2015 dá início a um desagravamento dos sacrifícios impostos nos últimos três anos, com a economia em recuperação.

Economia recupera e sacrifícios começam a ser desagravados
Notícias ao Minuto

11:54 - 24/10/14 por Lusa

Economia Ministra das Finanças

"A proposta de Orçamento, em conjunto com outras iniciativas em diplomas autónomos, tem presente a importância de iniciar a reversão gradual das medidas de caráter transitório e de desagravar os sacrifícios exigidos aos portugueses nos últimos três anos", declarou Maria Luís Albuquerque, na sessão de abertura das jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, na Sala do Senado da Assembleia da República.

Segundo a ministra das Finanças, "as famílias deverão registar um aumento do poder de compra em 2015", perspetiva-se um "aumento de rendimento de muitos pensionistas e trabalhadores do setor público" - devido à eliminação ou redução de cortes nos respetivos rendimentos. "Em 2015, também as empresas contarão com uma melhoria", acrescentou, referindo-se à diminuição do IRC.

Na intervenção que fez perante os deputados do PSD e do CDS-PP, aberta à comunicação social, Maria Luís Albuquerque voltou a defender que a proposta de Orçamento para 2015 combina rigor - "o mesmo rigor de sempre" - com apoio ao crescimento da economia.

Num balanço dos últimos três anos, a ministra defendeu que "a determinação dos portugueses e o empenho do Governo" permitiram ultrapassar "uma das fases mais difíceis" da história democrática de Portugal, "ajustando comportamentos e iniciando reformas essenciais".

"Sendo certo que o trabalho não está ainda concluído e exige atenção e empenho permanentes, os resultados obtidos em todas as frentes do ajustamento são inegáveis, tendo aberto caminho ao restabelecimento do acesso regular e estável aos mercados e à recuperação global da economia assente em bases significativamente mais sólidas", sustentou.

Segundo Maria Luís Albuquerque, "a emergência financeira deu lugar à recuperação da atividade económica e à melhoria das condições do mercado de trabalho".

Antes, os líderes parlamentares do PSD, Luís Montenegro, e do CDS-PP, Nuno Magalhães, manifestaram disponibilidade para, na Assembleia da República, serem introduzidas "melhorias" ao Orçamento.

O presidente da bancada do PSD desejou que as jornadas sejam uma oportunidade para realizar "debates vivos, construtivos", e considerou que é função dos deputados "aproveitar a discussão do Orçamento no parlamento para introduzir melhorias, para introduzir aperfeiçoamentos de algumas das suas propostas".

O líder parlamentar do CDS-PP apontou como "uma prova de abertura da parte do Governo" o facto de estas serem as terceiras jornadas consecutivas em que "setor a setor, ministro a ministro", todo o executivo "vem ao parlamento falar com a maioria, antes do debate do Orçamento, para explicar as medidas, debater".

"Se necessário for, aqui estaremos para podermos alinhavar as melhorias que se mostrem adequadas e necessárias", acrescentou Nuno Magalhães.

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