Os ativos da reserva financeira de Macau alcançaram no final de junho 647,3 mil milhões de patacas (69,2 mil milhões de euros), valor correspondente a um crescimento homólogo de 7,4%, segundo dados oficiais divulgados hoje.
A reserva financeira em maio estava nos 640,6 mil milhões de patacas, 68,4 mil milhões de euros, pelo que o valor apresentado hoje representa uma subida em cadeia de 1,04%, de acordo com os dados da Autoridade Monetária de Macau (AMCM).
A reserva tem estado sempre em alta ao longo do semestre, com o valor dos ativos a subir 31,1 mil milhões de patacas (3,32 mil milhões de euros) entre janeiro e junho - em dezembro de 2024, o valor cifrou-se em 616,2 mil milhões de patacas (73,4 mil milhões de euros).
Apesar disso, os 647,3 mil milhões de patacas permanecem abaixo do recorde histórico de 663,6 mil milhões de patacas (70,9 mil milhões de euros), atingido no final de fevereiro de 2021, em plena pandemia de covid-19.
O valor da reserva extraordinária no final de junho deste ano era de 459,7 mil milhões de patacas (49,1 mil milhões de euros) e a reserva básica, equivalente a 150% do orçamento público de Macau, era de 164,2 mil milhões de patacas (17,5 mil milhões de euros), ainda de acordo com a AMCM.
A reserva financeira de Macau é maioritariamente composta por 271,6 mil milhões de patacas (29 mil milhões de euros) em investimentos subcontratados, depósitos e contas correntes no valor de 255,9 mil milhões de patacas (27,3 mil milhões de euros) e títulos de crédito no montante de 116,4 mil milhões de patacas (12,4 mil milhões de euros).
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