O sonho da casa de férias
Cada vez mais portugueses estão a procurar uma segunda habitação para escapadinhas de fim de semana, férias em família ou mesmo para arrendar sazonalmente.
Esta tendência intensificou-se nos últimos anos, com o aumento da procura por casas no interior e no litoral fora dos grandes centros urbanos.
Mas quando se trata de financiar este sonho, surge uma dúvida comum: Casa de férias com crédito habitação ou crédito pessoal? O Poupança no Minuto passa a explicar:
Opções de financiamento: Crédito habitação vs. Crédito pessoal
O que é o crédito habitação para segunda habitação?
O crédito habitação para segunda habitação é um financiamento bancário destinado à compra de um segundo imóvel.
As condições são, em geral, menos vantajosas do que para habitação própria permanente, com prazos mais curtos e exigência de maior entrada inicial.
O que é o crédito pessoal e quando faz sentido?
O crédito pessoal é uma opção mais simples e rápida, ideal para quem pretende financiar parte do valor da casa de férias sem recorrer a hipoteca.
Faz sentido quando o valor da compra é mais reduzido ou quando o imóvel é de uso esporádico.
Principais diferenças entre os dois créditos
Taxas de juro e prazos
- Crédito habitação: Taxas de juro mais baixas, com prazos que podem ir até 30 ou 40 anos;
- Crédito pessoal: Taxas de juro mais elevadas, com prazos máximos geralmente entre 7 e 10 anos.
Montantes máximos e garantias exigidas
- Crédito habitação: Financiamento pode chegar a 80% do valor da casa, com necessidade de hipoteca;
- Crédito pessoal: Montantes mais limitados (tipicamente até 75.000€), sem necessidade de garantias reais.
Custos associados (seguros, impostos, escritura, etc.)
- Crédito habitação: Obrigatoriedade de contratar seguros (vida e multirriscos), escritura, IMT e imposto de selo;
- Crédito pessoal: Menos burocracia e custos iniciais mais baixos, mas com juros totais mais elevados.
Qual é mais vantajoso para casa de férias?
Depende do valor da casa e da capacidade financeira. Se for um imóvel de valor elevado e com intenção de uso frequente ou arrendamento, o crédito habitação para segunda habitação pode ser mais vantajoso a longo prazo.
Para compras de valor mais reduzido ou situações de urgência, o crédito pessoal para casa pode ser uma opção simples e eficaz.
Outros fatores a considerar antes de avançar
Localização e valorização do imóvel
Casas em zonas costeiras ou turísticas tendem a valorizar mais com o tempo. Já casas no interior podem ter preços mais acessíveis, mas menor procura.
Arrendamento sazonal ou uso exclusivo?
Se tenciona arrendar a casa durante o ano, pode compensar optar por um crédito habitação e declarar os rendimentos. Se for de uso exclusivo, o crédito pessoal pode ser suficiente.
Implicações fiscais da segunda habitação
A segunda habitação não tem os mesmos benefícios fiscais da habitação própria. Está sujeita a IMT com taxas superiores e pode ter impacto no IMI, sobretudo se estiver em zona de elevada pressão urbanística.
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