Wall Street fecha em alta esperançada na desescalada da guerra comercial

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, graças às esperanças de uma desescalada da guerra comercial, depois de EUA e China terem chegado a acordo para uma redução acentuada das respetivas taxas alfandegárias.

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Lusa
12/05/2025 23:00 ‧ há 6 horas por Lusa

Economia

Wall Street

Os resultados da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 2,81%, o tecnológico Nasdaq progrediu 4,35% e o alargado S&P500 avançou 3,26%.

 

A praça bolsista "está muito feliz e aliviada com o acordo concluído este fim de semana com a China", destacou Christopher Low, da FHN Financial, em declarações à AFP.

Os EUA e a China acordaram a redução das taxas alfandegárias que aplicavam às importações provenientes de cada um em 115 pontos percentuais, depois da escalada iniciada por Donald Trump em abril.

Agora, os EUA aplicam uma taxa alfandegária de 30% às importações oriundas da China e esta de 10% às compras vindas dos EUA.

Esta suspensão, válida para um período de 90 dias, vai entrar em vigor "até 14 de maio", anunciaram os representantes dos dois Estados, em comunicado comum, divulgado depois de dois dias de negociações em Genebra.

"A reação teria sido ainda mais positiva, se não se tratasse apenas de uma pausa (...), mas penso que a reação dos investidores vai incitar Trump e Xi Jinping a garantir que vai haver progressos para um acordo durável", acrescentou.

"Os investidores aproveitaram uma centelha de luz no túnel comercial de Trump, que estava incrivelmente sombrio no mês passado, quando duvidavam da possibilidade de desenvolvimento positivos na frente do comércio transfronteiriço", resumiu, em nota analítica, Jose Torres, da Interactive Brokers.

Esta pausa constituiu um primeiro sinal concreto de apaziguamento nesta guerra comercial, que abalou nos mercados financeiros e alimentou receios de inflação e arrefecimento económico, nos EUA, na China e no resto do mundo.

"A transição entre as taxas alfandegárias, as represálias e, por fim, os acordos comerciais é uma sequência importante para a recuperação dos mercados bolsistas nos EUA", antecipou Adam Turnquist, de LPL Financial.

Na terça-feira, os operadores do mercado bolsista vão estar atentos à publicação do índice de preços no consumidor, relativo a abril.

Trata-se de uma informação "importante", porque "os economistas estão absolutamente convencidos que as empresas repercutem o custo das taxas alfandegárias" nos seus preços, o que, "se for o caso, vai-se começar a ver a priva nos números de abril", estimou Christopher Low.

Leia Também: Bolsa em Wall Street negoceia em alta após acordo entre EUA e China

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