Novo acordo da Oi e da PT é o "mal menor"
O administrador da Visabeira para a Portugal Telecom (PT), Paulo Varela, definiu o novo acordo com a Oi como "um mal menor numa situação extremamente grave" e garantiu que vai tentar apurar responsabilidades.
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Economia VIsabeira
"Achamos que esta situação é um mal menor numa situação extremamente grave, que não devia ter ocorrido e em relação à qual estamos profundamente indignados", disse Paulo Varela à saída do encontro entre acionistas que durou quase cinco horas.
O responsável da Visabeira, que detém 2,64% da PT, afirmou não poder "estar satisfeito com uma situação como aquela que se verificou" e garantiu: "Vamos procurar apurar as responsabilidades e agir em relação àqueles que se revelarem como tendo tido participação entre pessoas físicas e instituições e contribuíram para este resultado".
O responsável remeteu o apuramento de responsabilidades para depois de conhecidos os resultados da auditoria da PricewaterHouseCoopers, que deverão ser divulgados em outubro.
"Entendemos que temos de prosseguir o caminho que foi encetado, porque é aquele que melhor defende os acionistas e os trabalhadores da empresa e foi essa a nossa preocupação", reforçou.
Os acionistas da PT aprovaram o novo acordo com a brasileira Oi, com 98,25% dos votos do capital representado.
A Assembleia Geral de Acionistas terminou já depois das 21:00, mais de quatro horas e meia depois de ter começado, com a aprovação dos novos termos da combinação de negócios com a Oi, que acontece depois da aplicação de quase 900 milhões de euros em papel comercial da Rioforte, do Grupo Espírito Santo (GES), empresa que não cumpriu o pagamento à operadora portuguesa no prazo previsto.
A reunião magna contou com um quórum de 46%, com a esmagadora maioria dos participantes a votarem a favor da proposta que estava em cima da mesa e apenas 1,75% de votos contra.
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