Privatizações renderam mais 2 mil milhões do que o acordado
Com o acordo hoje firmado para alienação total da participação do Estado nos CTT, que renderá no seu total um montante próximo dos mil milhões de euros, o Executivo de Pedro Passos Coelho voltou a subir a fasquia estabelecida nos 5,5 mil milhões, pela troika, para o processo de alienação de ativos detidos pelo Estado. No total, as vendas realizadas pelo Governo renderam 7,446 mil milhões.
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Economia Troika
Quando foi divulgado o plano de ajustamento português gizado pela troika ficou estabelecido que o Governo teria de alienar um vasto conjunto de empresas com participação pública, o que deveria permitir um encaixe de 5,5 mil milhões de euros.
Hoje, com a conclusão da segunda fase de reprivatização dos CTT o Governo conseguiu ganhos de mais 343 milhões. A alienação da empresa permitiu um encaixe global de quase mil milhões de euros e com a venda o valor total amealhado pelo Governo de Pedro Passos Coelho voltou a subir face ao estabelecido.
Relembre-se que, anteriormente, o estado já tinha vendido, no setor energético, a EDP, por 2,7 mil milhões de euros, e 40% da REN, que rendeu 592 milhões de euros numa primeira fase e outros 157 milhões, já este ano. Já, a venda da ANA aos franceses da Vinci realizou-se por 3,08 mil milhões de euros. Entre as grandes empresas, falta ainda concluir a venda da TAP, onde se destaca o interesse do empresário Pais do Amaral, já formalizado junto do Governo, como noticiou hoje o Económico, e também das empresas públicas de transportes de Lisboa e do Porto.
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