Confirmadas condenações no caso que envolve BCP
O fundador do BCP, Jorge Jardim Gonçalves, ficou de fora da leitura da sentença do julgamento do banco, ficando também ilibado do pagamento da multa de 1 milhão de euros imposta pelo Banco de Portugal, noticia o Expresso. O tribunal confirmou, porém, as coimas que o regulador havia imposto aos outros ex-administradores.
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Economia Tribunais
Foi hoje lida a sentença do caso das 'offshores' no BCP, tendo o tribunal confirmado as coimas solicitadas aos ex-administradores daquela instituição pelo Banco de Portugal.
No entanto, Jorge Jardim Gonçalves, presidente do BCP até 2005, ficou de fora da leitura da sentença do julgamento, porque o juiz considerou que os factos entre 1999 e 2004 prescreveram, avança o Expresso.
O Banco de Portugal tinha aplicado a Jardim Gonçalves uma multa de 1 milhão de euros, por alegadamente ter ocultado 17 'offshores' e falsificado contas até 2007, ficando agora ilibado do seu pagamento.
Já os antigos administradores do BCP vão ter mesmo de pagar 3,47 milhões de euros em coimas ao Banco de Portugal, no âmbito do processo interposto pelo regulador. Filipe Pinhal, Christopher de Beck, António Rodrigues, António Castro Henriques e Alípio Dias continuam também inibidos do exercício de funções de gestão bancária.
O BCP, que também era arguido neste processo, viu a sanção reduzida de cinco para quatro milhões de euros.
Esta sentença do tribunal de primeira instância é, todavia, suscetível de recurso junto do Tribunal da Relação.
[Notícia atualizada às 13h29]
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