Fabricante de cadeiras Nautilus olha para os EUA e Canadá

Os Estados Unidos e o Canadá são as novas geografias para onde a empresa portuguesa Nautilus, especializada em mobiliário escolar e em tecnologias de aprendizagem, vai avançar em 2015, disse a agência Lusa a diretora de marketing, Filipa Silva.

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Lusa
24/08/2014 15:07 ‧ 24/08/2014 por Lusa

Economia

Mobiliário

"Os Estados Unidos (EUA) e o Canadá são os novos países para onde queremos vender no próximo ano. Além disso, queremos apostar forte na internacionalização em 2015, através da inovação e diferenciação dos produtos e soluções, e não pelo preço", salientou a gestora.

A Nautilus, que tem uma faturação anual de 7 milhões de euros e exporta 50% da sua produção, tem como um dos "produtos estrela" a cadeira de cores diferentes Ergos, feita em polietileno, que "permitirá" à empresa entrar em novos mercados, salientou.

A empresa tem atualmente um Núcleo de Inovação Tecnológica, com "uma equipa focada no desenvolvimento de deias para novos produtos e soluções tecnológicas", onde investe 200.000 euros em Investigação e Desenvolvimento (I&D) anualmente.

Na mira da expansão internacional da Nautilus estão também os mercados nórdicos (Dinamarca, Noruega e Suécia), onde a empresa vai procurar em 2015 entrar com uma "oferta diferenciadora e muito competitiva", realçou.

A operação em Espanha está a "correr bem", sendo que a empresa tem "tido sucesso", apesar da crise, com a sua estratégia de "diferenciação e nicho de mercado" neste país vizinho de Portugal.

"A estratégia da Nautilos para a internacionalização da operação em África, caso de Marrocos, Argélia e Moçambique e, em novos mercados, diferencia-se da estratégia para a Europa e para os países mais desenvolvidos", esclareceu.

No continente africano, a estratégia passa pelas "oportunidades ao nível da contratação pública", com o apoio de instituições internacionais como o Banco Mundial, disse à Lusa Filipa Silva, lembrando ainda que estes países "têm um enorme potencial" e enquadram-se "no apoio [internacional] ao desenvolvimento da educação".

"A Europa não necessita de financiamento externo", pelo que a estratégia de abordagem é, por isso, diferente, concluiu.

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