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Wall Street acaba semana em alta puxada pelas tecnológicas

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores aliviados por um indicador de inflação e pelos resultados da Microsoft e Alphabet, que contrastam com os dececionantes da Meta.

Wall Street acaba semana em alta puxada pelas tecnológicas
Notícias ao Minuto

23:53 - 26/04/24 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,40%, o tecnológico Nasdaq ganhou 2,03% e o alargado S&P500 subiu 1,02%.

"A principal força motriz esteve nos resultados do setor tecnológico", comentou Steve Sosnick, da Interactive Brokers. "O nervosismo que a Meta tinha causado na véspera, dissipou-se".

De facto, a Alphabet, que fechou a ganhar 9,97%, e a Microsoft (+1,82%) apresentaram contas na quinta-feira, depois do fecho da sessão bolsista, que apresentaram um forte crescimento em todas as suas atividades.

Segundo vários analistas, ao contrário da Meta ou da Amazon, os outros grandes nomes da inteligência artificial (IA), tanto o conglomerado baseado em Mountain View, no Estado da Califórnia, como o seu rival de Redmond, do Washington, mostram já declínios claros da IA nos seus produtos mais fortes.

A Alphabet anunciou mesmo o pagamento do primeiro dividendo da sua história.

Na quarta-feira, a Meta tinha contrariado a expectativa de Wall Street ao anunciar um desempenho aquém do esperado para o trimestre e despesas de investimento superiores ao previsto.

Inspiradas pela Alphabet e pela Microsoft, a maior parte das grandes capitalizações bolsistas do Nasdaq incentivaram a praça bolsista, como aliás o têm feito na maior parte dos últimos 18 meses.

Assim, a Nvidia 'saltou' com um ganho de 6,18%, a Broadcom progrediu 3,84%, um pouco mais do que a Amazon (3,43%), que apresenta os seus números na terça-feira.

Além do entusiasmo com as tecnológicas, "houve também algum alívio", depois da publicação do índice de preços no consumo PCE, que indicou uma subida dos preços, em termos mensais, de 0,3% em março, como se esperava e tanto quanto no mês anterior, segundo Steve Sosnick.

Excluindo alimentação e energia, as rubricas mais voláteis, sem os quais se obtém a inflação subjacente, o índice apresentou a mesma variação, de 0,3%, tal como os economistas esperavam.

Os investidores concentraram-se na variação mensal e minimizaram a inflação em termos anuais, que foi de 2,7%, pouco acima dos 2,6% antecipados pelos economistas.

Apesar de a evolução dos preços continuar acima do que os dirigentes da Reserva Federal (Fed) queriam, "o número foi o suficiente para acalmar o nervosismo", em particular no mercado obrigacionista, apontou ainda Steve Sosnick.

Com efeito, o rendimento proporcionado pelos títulos da dívida pública federal a 10 anos aliviou, para 4,66%, dos 4,70% da véspera.

Mas, por junto, Sosnick espera que o mercado bolsista evolua em função do dia a dia, sem apresentar uma tendência clara.

E a próxima semana anuncia-se carregada, com uma reunião da Fed sobre política monetária, na terça e quarta-feira, o relatório sobre o emprego, na sexta-feira, e mais resultados de empresas, como a Amazon, na terça-feira, e a Apple, na quinta-feira.

Leia Também: Wall Street fecha a perder por crescimento do PIB menor do que previsto

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