Estes trabalhadores fazem, "diariamente, tarefas e trabalhos que se prendem com a atividade penosa e insalubre que desenvolvem", justificou à Lusa Nuno Almeida, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML).
Além disso, acrescentou, "também são chamados a fazer trabalhos em áreas em que os trabalhadores" recebem o referido subsídio.
Em causa estão "cerca de cem trabalhadores", que têm reivindicado junto da CML o direito a receberem também aquele suplemento.
Recordando que o sindicato fez "várias propostas" ao executivo municipal, Nuno Almeida indica que o processo negocial está suspenso desde janeiro.
Questionada pela Lusa, a Câmara Municipal de Lisboa respondeu apenas que mantém "aberto o diálogo com o STML".
Em novembro do ano passado, os eletricistas concentraram-se na Praça do Município para entregar ao presidente da CML um abaixo-assinado no qual exigiam a atribuição do suplemento.
Nessa altura, segundo o sindicato, Carlos Moedas (PSD) assumiu a vontade de resolver o assunto.
Na última reunião com o executivo camarário, em 30 de janeiro, o vice-presidente da CML, Filipe Anacoreta Correia, pediu ao STML que fundamentasse juridicamente o pedido, o que o sindicato fez.
"Entretanto, não obtivemos, nós e os trabalhadores, qualquer resposta", indicou Nuno Almeida, explicando que isso levou à decisão de "avançar para a greve".
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