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Autarca exige condições urgentes para maior exportador de Viana

O presidente da Câmara de Viana do Castelo exigiu hoje ao Governo a criação urgente de condições técnicas para que o grupo Enercon, maior exportador do distrito de componentes eólicos possa "trabalhar com normalidade".

Autarca exige condições urgentes para maior exportador de Viana
Notícias ao Minuto

15:34 - 19/07/14 por Lusa

Economia José Maria Costa

A posição do socialista José Maria Costa surge na sequência do acidente desta madrugada em pleno centro da cidade, em que um camião carregado com uma pá de rotor de uma torre eólica chocou com um comboio em andamento, num acidente sem feridos.

O camião transportava o componente eólico da fábrica da Enercon, na praia Norte, (margem norte do rio Lima) para o porto de mar da cidade (Sul) para exportação. A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto da administração do grupo alemão, mas sem sucesso.

Já José Maria Costa diz que o acidente veio "evidenciar publicamente que a administração portuária tem que resolver rapidamente uma necessidade urgente para que a maior empresa exportadora do distrito, responsável por 1.400 postos de trabalho possa trabalhar e operar nas melhores condições".

A Enercon ocupa desde 2005 terrenos subconcessionados pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), nos quais instalou um dos dois polos industriais que detém no concelho para a produção de aerogeradores e outros componentes em cinco fábricas.

O grupo não tem meios próprios de elevação, situação que a empresa admite dificultar a "logística de exportação". Há muito que tanto a autarquia, como a comunidade portuária e multinacional alemã vêm reclamando a utilização de um guindaste situado nos ENVC, inoperacional há vários anos.

Atualmente o grupo é obrigado a efetuar transportes rodoviários pelo interior da área urbana para a margem sul, onde está instalado o porto comercial, de toda a carga destinada à exportação.

"Esta situação já foi dada a conhecer a diversos membros do Governo, entre eles ao Ministro da Economia e ao secretário de Estado dos Transportes. Esperamos que no próximo quadro comunitário de apoio possam ser encontradas, com prioridade, as soluções técnicas para que esta empresa exportadora possa desenvolver com normalidade a sua atividade de exportação", afirmou.

Em fevereiro passado o autarca anunciou a apresentação de uma proposta de aquisição de um guindaste dos ENVC, à venda em leilão, para o colocar ao serviço da multinacional.

"Estas fábricas utilizam um cais de 300 metros sem apoio de meios de elevação, quando os ENVC têm um guindaste inoperacional há vários anos nesta área", justificou na altura.

"Felizmente que o incidente de hoje não teve danos pessoais de maior mas não deixa de ser caricato que não se encontrem no país cerca de 250 mil euros para reparar e pôr a funcionar um guindaste que está ao lado das fábricas da Enercon a apodrecer com conhecimento dos senhores Ministros da Defesa, da Economia e do Desenvolvimento Regional", sublinhou José Maria Costa.

Lembrou que o porto de mar, "com cerca de 60% da sua atividade virada para exportação também aguarda penosamente que lhe construam os acessos rodoviários adequados cujo valor está estimado em cerca de oito milhões de euros".

Adiantou que o distrito que utiliza aquela instalação "é responsável por 1,3 mil milhões de euros de exportações contribuindo assim para a dinamização significativa da economia nacional".

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