De acordo com o grupo, até setembro, "o volume de negócios ascendeu a 310,1 milhões de euros tendo superado em 21,9% os 254,4 milhões de euros registados no período homólogo de 2022, com mais 8% de restaurantes operados diretamente".
O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), por sua vez, foi de 55,7 milhões de euros, representando um aumento de 37,9% face a igual período de 2022, adiantou.
O grupo, que opera várias marcas de restauração e concessões em aeroportos, tinha, no final de setembro, 494 unidades. No final de 2022, a Ibersol detinha 487 unidades.
De acordo com a Ibersol, "o aumento dos custos salariais e o início da operação das novas concessões com produtividades inferiores por efeito de operarem em formatos provisórios, conduziu a um aumento de 23,5% nos custos com pessoal, tendo o peso desta rubrica passado a representar 30,2% do volume de negócios".
Já os custos com fornecimentos e serviços externos aumentaram 10,8% neste período, "passando a representar 29,3% do volume de negócios, o que traduz uma redução do peso desta rubrica em 2,9 p.p. [pontos percentuais] face ao período homólogo de 2022".
A empresa destacou que o investimento total realizado ascendeu a 14,3 milhões de euros, sendo que cerca de 11 milhões de euros correspondem "ao investimento incorrido na concretização do plano de expansão e o restante na remodelação e modernização de um conjunto de restaurantes".
Nas suas perspetivas para o futuro, a empresa afirmou que, "como era expectável, verificou-se um abrandamento nos crescimentos provocado pelos efeitos da inflação e do aumento das taxas de juros decorridos no último ano para travar a escalada inflacionista".
"Num contexto de fragilidade do rendimento disponível das famílias, em paralelo com a escalada da tensão no Médio Oriente e a manutenção do conflito na Ucrânia, perspetiva-se uma redução no nível da confiança dos consumidores e consequente impacto no consumo privado", indicou.
Este contexto "coloca uma exigência acrescida para as nossas equipas e portfólio de marcas, no sentido de garantir a manutenção de volumes e quotas de mercado", destacou, "bem como nos esforços para minimizar o impacto provocado pelo início da conversão dos novos restaurantes concessionados nos aeroportos de Lanzarote, Madrid e Tenerife".
Esta operação "representará uma pressão acrescida na rentabilidade, até que se conclua a conversão da totalidade dos restaurantes nos formatos e conceitos definitivos", disse a Ibersol.
Por outro lado, o grupo pretende dar "continuidade aos planos de expansão das marcas Pizza Hut, KFC e Taco Bell, com a abertura de mais de uma dezena de novos restaurantes até final do ano, bem como ao início da operação da Pret A Manger em três aeroportos em Espanha".
Leia Também: Lucros da Greenvolt descem 64,7% para 5,9 milhões até setembro