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Lucros da Greenvolt descem 64,7% para 5,9 milhões até setembro

A Greenvolt registou, nos primeiros nove meses do ano, lucros atribuíveis de 5,9 milhões de euros, uma redução homóloga de 64,7%, adiantou a empresa, em comunicado hoje divulgado.

Lucros da Greenvolt descem 64,7% para 5,9 milhões até setembro
Notícias ao Minuto

19:41 - 28/11/23 por Lusa

Economia mercados

"O resultado líquido atribuível à Greenvolt, excluindo o efeito das atividades descontinuadas, totalizou 9,6 milhões de euros [uma queda de 51,1%], sendo o resultado líquido total atribuível ao grupo 5,9 milhões de euros", adiantou.

"Tendo em conta a evolução das várias unidades de negócio, as receitas do grupo Greenvolt atingiram os 267,9 milhões de euros, um aumento de cerca de 45,9% em termos homólogos", disse, na mesma nota, sendo que o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) se cifrou em 76,9 milhões, uma queda de 3,3%.

Por sua vez, os resultados financeiros do grupo "passaram de -10,6 milhões de euros para -29,9 milhões no final dos primeiros nove meses do ano, fruto do aumento do 'stock' de dívida impulsionado pelos investimentos em curso e pelo incremento do custo médio da mesma", adiantou.

A empresa liderada por João Manso Neto disse ainda que a sua "dívida financeira no final de setembro de 2023 ascendia a 536,2 milhões de euros, sendo que o valor em caixa e seus equivalentes era de 483,7 milhões".

Além disso, "durante os primeiros nove meses de 2023, a Greenvolt contratou 408,0 milhões de euros de dívida, dos quais 311,0 milhões de euros têm maturidade de médio e longo prazo".

A empresa disse ainda que possui "linhas aprovadas para garantias bancárias e seguros-caução num total de 381,7 milhões, dos quais 125,7 milhões utilizados, estando assim 255,9 milhões de euros ainda disponíveis em linhas por utilizar".

Citado na mesma nota, João Manso Neto, presidente executivo (CEO) da Greenvolt, disse que o grupo continua a crescer "nos segmentos do 'utility scale' da geração distribuída, num período em que os preços mais baixos da energia, mas também da paragem programada da central de Tilbury, impediram um desempenho mais expressivo do negócio da biomassa".

De acordo com o gestor, no 'utility scale', onde a empresa tem "um 'pipeline' total que ascende a 7,7 GW [gigawatts], em 15 geografias, com um total de 1,3 GW já desenvolvido" os "resultados dos parques em operação e as margens obtidas com ativos vendidos" permitiram ao grupo "alcançar receitas de mais de 100 milhões de euros, 4,9 vezes superior ao período homólogo".

Por outro lado, disse Manso Neto, na geração distribuída, "segmento estratégico para o crescimento do grupo Greenvolt, registou-se também um forte crescimento tanto em termos de instalações como das receitas obtidas (que aumentaram 145%), num período de clara expansão".

"A Greenvolt está já presente em nove geografias europeias no segmento da geração distribuída: Portugal, Espanha, Polónia, Grécia, Itália, Roménia, França, Irlanda e Alemanha, onde temos um objetivo claro: queremos continuar a desenvolver uma plataforma pan-europeia para o autoconsumo", indicou o CEO.

Em termos de perspetivas futuras, a Greenvolt reafirmou "os objetivos para o final do ano de 2023, quer em termos de rotação de ativos de 'utility scale', como de desenvolvimento de negócio da geração distribuída, sempre com uma gestão financeira responsável e prudente".

Na biomassa, a empresa "continuará a implementação de medidas para melhorar o desempenho operacional dos ativos de forma a otimizar os resultados neste novo contexto económico", enquanto no segmento da energia de 'utility scale', "a Greenvolt prossegue o desenvolvimento do pipeline com o objetivo de ter 2,9 GW de capacidade desenvolvidos".

Na geração distribuída, a Greenvolt espera "a continuação da expansão internacional, focando os seus esforços na consolidação do negócio no segmento de comércio & indústria e na venda da sua participação na Perfecta Energía nos próximos meses", reforçando "o objetivo de atingir o 'breakeven' no segmento no último trimestre do ano".

[Notícia atualizada às 20h12]

Leia Também: Bolsa de Lisboa em baixa com Greenvolt a descer mais de 1%

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