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"Milhares de passageiros" vão ser afetados pela greve da easyJet

A easyJet cancelou até ao momento 350 voos entre 21 e 25 de julho, dias de nova greve de tripulantes de cabine.

"Milhares de passageiros" vão ser afetados pela greve da easyJet
Notícias ao Minuto

09:34 - 11/07/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia EasyJet

Há "milhares de passageiros" que vão ser afetados pela greve dos tripulantes de cabine da easyJet para os dias entre 21 e 25 de julho, estima a AirHelp.

"Esta greve vai perturbar negativamente os planos de milhares de portugueses que tinham escolhido esta companhia aérea para voar nas suas férias de verão", refere a plataforma, em comunicado.

A AirHelp, uma organização internacional de defesa dos direitos dos passageiros aéreos, "sugere a utilização do Guia de Direitos dos Passageiros Aéreos, que reclame os seus direitos e informa quais as condições em que os passageiros poderão estar elegíveis para uma indemnização, que pode chegar aos 600€".

Pode consultar o guia aqui

A easyJet cancelou até ao momento 350 voos entre 21 e 25 de julho, dias de nova greve de tripulantes de cabine, correspondendo a 69% dos voos que partiriam do Porto, Lisboa e Faro, informou hoje o sindicato.

Esta era uma greve que poderia ser evitada se houvesse vontade da empresa para que tal não acontecesse, mas a easyJet parece estar apostada em não voltar às negociações com o pré-aviso de greve, tendo já cancelado 69% dos voos, isto é, 350 voos que partiriam das bases do Porto, Lisboa e Faro para os dias de greve, a realizar nos dias 21, 22, 23, 24 e 25 de julho de 2023", informou o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), em comunicado.

Na quinta-feira, os associados do sindicato 'chumbaram', com 90% dos votos contra, a proposta da companhia aérea para aumentos salariais, tendo marcado cinco dias de greve entre 21 e 25 de julho, a terceira paralisação em poucos meses.

Os tripulantes de cabine reivindicam para os tripulantes das bases portuguesas condições semelhantes às dos das bases noutros países.

Já a companhia aérea manifestou-se desapontada com a nova greve e acusou o sindicato de continuar com exigências impraticáveis, reivindicando aumentos "que não demonstram qualquer sentido de realidade".

Segundo a empresa, a mais recente proposta do sindicato foi um aumento de 44% na remuneração global.

No comunicado enviado hoje, o SNPVAC lembrou que, "ao contrário de outros países onde a easyJet tem a operação, os tripulantes das bases portuguesas votaram de forma unânime um congelamento salarial em outubro de 2020, ajudando a empresa na sua fase mais difícil", durante a pandemia de covid-19.

"Pedimos, agora, que a empresa mostre o 'sentido de realidade' e 'sentido de responsabilidade' que mostrou noutras jurisdições, como em França e na Alemanha, onde a empresa proporcionou aumentos aos trabalhadores, mesmo sem o crescimento da operação que demonstrou em Portugal", apontaram os representantes dos trabalhadores, sublinhando que a proposta do SNPVAC "não chega a cobrir o valor da inflação desde o início de 2022 e não inclui os anos de pandemia".

O sindicato recordou ainda o objetivo da companhia aérea de "superar as expectativas do mercado e alcançar lucros de 294 milhões de euros até ao final de setembro", considerando que cabe agora à empresa demonstrar que o modelo de negócio no país "é condizente com a afirmação, sempre apregoada, de ser o segundo melhor empregador no setor da aviação".

O SNPVAC reforçou também estar disposto a continuar as negociações, não vai aceitar "que a empresa continue a perpetuar o seu regime de rentabilidade máxima e remuneração mínima".

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