Circulação de empresários deve ser facilitada nos países da CPLP
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português defendeu hoje que "é importante facilitar a circulação de empresários" nos países lusófonos, admitindo que se possam fazer "progressos significativos" a partir da Cimeira de Díli, em julho.
© Lusa
Economia Machete
"Não se pode pretender a completa liberalização da circulação de bens, pessoas e serviços, mas é possível fazer progressos significativos na harmonização das legislações, o que é importante porque facilita a atividade das empresas e a possibilidade de investir noutros países, e em segundo lugar, podemos fazer um progresso significativo na livre circulação dos empresários", disse Rui Machete à margem da Conferência Internacionalizar a Economia, que decorre hoje e quarta-feira em Lisboa.
A livre circulação de bens, pessoas, serviços e capitais é uma das principais reivindicações da Confederação Empresarial da CPLP, que assinala este ano os 10 anos de existência.
O processo, acrescentou Rui Machete, "terá as suas dificuldades, por exemplo a compatibilização com as regras do espaço Schengen, no caso português, mas isso [liberalizar a circulação de empresários] é importante porque facilitar a circulação permite contactos e maior agilização das empresas e dos empresários" que operam nos países lusófonos.
Para o chefe da diplomacia portuguesa, o primeiro passo a dar é "convencer os países e os governos da CPLP de que são necessários esforços neste sentido", por isso não se pode esperar "um progresso súbito, será uma coisa gradual", mas o importante "é começar já", continuou.
"Penso que a partir de Díli podemos começar esse caminho, que faz parte da vertente empresarial da CPLP, que é muito importante", disse Rui Machete.
"A importância da vertente económica na CPLP vai permitir um progresso relativamente rápido, mas não sei calcular o tempo", respondeu o governante, quando questionado sobre para quando poderia ser possível a livre circulação de empresários nos oito países que falam português, e a que se juntará, em julho, a Guiné Equatorial.
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