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Consórcio da ExxonMobil quer atualizar projeto de gás 'onshore'

A ExxonMobil disse hoje que o consórcio de petrolíferas da Área 4 de exploração de gás no norte de Moçambique quer atualizar o projeto da fábrica de liquefação em Cabo Delgado, projeto anunciado em 2018, mas cujo investimento tem sido adiado.

Consórcio da ExxonMobil quer atualizar projeto de gás 'onshore'
Notícias ao Minuto

14:39 - 20/03/23 por Lusa

Economia Moçambique

O consórcio publicou hoje um anúncio no principal jornal diário moçambicano a solicitar propostas para serviços de engenharia com "potencial" para "construção de uma fábrica de liquefação" em Afungi, onde já começou a construção de um outro consórcio (Área 1) liderado pela TotalEnergies.

As obras da TotalEnergies foram interrompidas há dois anos quando rebeldes atacaram a vila de Palma.

No entanto, melhorias na segurança, graças à intervenção de tropas estrangeiras, deverão permitir a retoma dos trabalhos a meio deste ano, segundo fontes ligadas às operações.

Do lado da ExxonMobil, o anúncio hoje publicado "reforça os esforços da Área 4 para progredir com o desenvolvimento do projeto Rovuma LNG", referiu fonte da petrolífera em resposta escrita a questões colocadas pela Lusa.

Procura-se um "conceito alternativo (...), aproveitando o conhecimento e os dados de engenharia existentes para aumentar o valor do desenvolvimento para todas as partes interessadas", acrescentou, atualizando o que era perspetivado há cinco anos.

Segundo o anúncio, pretende-se agora que a fábrica, com várias linhas de liquefação, produza 18 milhões de toneladas de gás por ano, acima dos 15,2 referidos no projeto de 2018.

A procura por fontes alternativas de gás natural aumentou a nível mundial, mas os custos de construção também se tornaram mais caros, aumentando as preocupações com a competitividade do projeto.

A decisão final de investimento em terra depende da criação de "um ambiente operacional sustentável e seguro e competitividade do projeto a longo prazo, considerando a volatilidade dos mercados", disse a mesma fonte.

"Os parceiros da Área 4 continuam empenhados em trabalhar com o Governo de Moçambique para o desenvolvimento dos recursos da bacia do Rovuma", acrescentou, preparando-se "para retomar as atividades assim que as condições de segurança o permitirem".

A Área 4 já explora gás do Rovuma através de uma plataforma flutuante operada pela italiana Eni, ao largo de Cabo Delgado, e que inclui uma fábrica mais pequena para produzir 3,4 milhões de toneladas de gás natural liquefeito por ano para a BP (que comprou a produção por 20 anos).

A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture (MRV), uma 'joint venture' em co-propriedade da ExxonMobil, Eni e CNPC (China), que detém 70% de interesse participativo no contrato de concessão. 

A Galp, KOGAS (Coreia do Sul) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (Moçambique) detém cada uma participações de 10%.

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