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Principal acionista do Credit Suisse diz que compra pelo UBS não o afeta

O Saudi National Bank (SNB), maior acionista do Credit Suisse, afirmou hoje que o seu crescimento em 2023 não será afetado pela aquisição, pelo UBS, da entidade suíça, a primeira vítima da crise bancária fora dos EUA.

Principal acionista do Credit Suisse diz que compra pelo UBS não o afeta
Notícias ao Minuto

08:48 - 20/03/23 por Lusa

Economia Credit Suisse

O SNB explicou, em comunicado, que a variação do valor deste investimento "constitui menos de 0,5% do total dos ativos" do banco saudita, avaliado em 945.000 milhões de riais (237.151 milhões de euros).

"As mudanças na avaliação do investimento do SNB no Credit Suisse não têm impacto nos planos de crescimento do SNB ou nas previsões futuras para 2023", refere uma nota publicada no mercado de ações saudita Tadawul.

O banco nacional saudita recordou que, em novembro de 2022, fez o seu investimento de 5.500 milhões de riais (cerca de 1.380 milhões de euros), 9,88%, no Credit Suisse, "no âmbito de um exercício de captação de capitais (daquela entidade) e como alocação de investimento financeiro dentro da carteira de investimentos do SNB."

Em dezembro de 2022, este investimento "constituía menos de 0,5% do total de ativos do SNB e 1,7% da carteira de investimentos do SNB", acrescentou o banco, insistindo: "portanto, as mudanças na avaliação do investimento no Credit Suisse não afetam os planos de crescimento do SNB"

No domingo foi divulgado que o banco UBS vai pagar em ações o equivalente a 3.000 milhões de francos suíços (3.030 milhões de euros) para ficar com o Credit Suisse, que até agora era considerado o segundo estabelecimento bancário mais importante da Suíça e que se tornará subsidiário do UBS.

Envolto em graves problemas financeiros e de imagem, o Credit Suisse sofreu uma queda de 24% na bolsa de Zurique na última quarta-feira, depois do seu principal acionista desde 2022, o Saudi National Bank (SNB), ter garantido que não iria investir mais na entidade bancária para limpar as suas contas.

O setor bancário tem estado sob tensão desde que os grandes bancos centrais começaram a subir fortemente as taxas de juro para controlar a inflação. Muitos bancos não conseguiram preparar-se, após anos de dinheiro barato.

O recente colapso, nos Estados Unidos, do Silicon Valley Bank e de outros bancos regionais aumentou a angústia dos investidores e levou-os a vender os títulos dos bancos considerados mais fracos.

No caso do Credit Suisse, que atravessou um período de dois anos difíceis e alguns escândalos, os esforços da liderança para apresentar um plano de reestruturação de três anos pouco resolveram.

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