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Irregularidades no BES resultam de "incompetências do topo"

Em entrevista ao Jornal de Negócios, Ricardo Salgado, presidente do Banco de Espírito Santo (BES), fala sobre os problemas que estão a assolar o grupo e que são, na sua opinião, o resultado da “crise forte” que os obrigou a dar menos atenção “à área não financeira”. Convicto de que tudo será feito para que a situação fique regularizada, o empresário refere também que está sempre aos dispor do BES, quer isso implique abdicar do seu cargo ou não.

Irregularidades no BES resultam de "incompetências do topo"
Notícias ao Minuto

09:21 - 22/05/14 por Noticias Ao Minuto

Economia Ricardo Salgado

A crise que assolou o país não deixou passar ao lado também as grandes instituições bancárias como é o caso do BES. Com dívida por contabilizar, Ricardo Salgado revela que “a crise bateu forte e bateu forte no grupo” pois “as necessidades de concentração das nossas atenções e esforços no sector financeiro, principalmente a partir de 2008, levaram a uma menor atenção na área não financeira”.

Os erros cometidos foram da responsabilidade “da estrutura e organização de topo”, pois a ES International, que é a holding de topo, é “liderada por cinco acionistas da área financeira”, o que acabou por fragilizar as áreas administrativa, contabilística e financeira.

Um erro que resulta “da neglicência muito grande da administração da ES International”, a holding de topo, da qual Ricardo Salgado faz parte mas que garante “que o compromisso, para que tudo fique regularizado” seja total.

Mas estas falhas, garante ao Jornal de Negócios, não levaram ao enriquecimento ilícito e são resultado apenas da “incompetência”.

Perante estas situações, Ricardo Salgado não esclarece se haverá alterações na administração do grupo, mas recorda que teve um voto de 98% de confiança por parte da administração do BES.

Apesar disso, diz-se disponível para fazer o que for melhor para o banco, signifique isso abdicar ou não do seu cargo. Convicto de que não baixará os braços, diz-se também ciente da realidade e que aos 70 anos sabe que “a casa vai precisar de uma equipa inteligente, vigorosa, energética para seguir em frente dentro daquilo que é a união bancária europeia”.

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