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"Nunca vi uma autoestrada a fugir daqui para as Bahamas"

O presidente do conselho de administração da Mota-Engil, António Mota, garante que “enquanto for vivo” a sede da empresa não sairá de Portugal, sublinhando que “é aqui que se vão pagar os dividendos”. O empresário deixou ainda, conta o Jornal de Negócios, uma palavra aos “críticos” das obras públicas, salientando que “nunca” viu “nenhuma autoestrada fugir daqui para as Bahamas”.

"Nunca vi uma autoestrada a fugir daqui para as Bahamas"
Notícias ao Minuto

12:56 - 13/05/14 por Notícias Ao Minuto

Economia António Mota

Durante um debate na Porto Business School, António Mota, presidente do conselho de administração da Mota-Engil, assegurou que a sede da empresa continuará em Portugal, pelo menos “enquanto [o empresário] for vivo”, cita o Jornal de Negócios.

“Quem vier a seguir que faça o que quiser. [Mas] comigo vai ser em Portugal. É aqui que se vão pagar os dividendos”, reforçou António Mota, esclarecendo que a criação da sub-holding na América Latina (com sede no México) e da sub-holding de África (que terá sede em Amsterdão) prendem-se com o facto de ser a estratégia “mais fácil e economicamente mais viável para defender os resultados do grupo”.

A mesma publicação conta que o empresário apontou o dedo aos “grandes críticos” das obras públicas, curiosamente, sublinhou, “os mesmos que há vinte anos criticavam não haver infraestruturas em Portugal”. Neste sentido, brincou, “também nunca vi nenhuma autoestrada a fugir daqui para as Bahamas. Estão cá todas, podem estar mais ocupadas ou não”, mas isso é outra questão.

No Porto, António Mota identificou ainda o sector da construção como um dos que mais exporta serviços, mas, referiu, “nunca exportamos produto acabado, o problema estava resolvido se tivéssemos uma fábrica de estradas enroladas”. Apesar disso, acrescentou, o setor enfrenta “uma crise profundíssima e ainda vai haver mais um conjunto de movimentos negativos” a nível interno.

“Temos pessoal extremamente produtivo mas, se calhar, temos poucos empresários produtivos. Talvez precisemos de formação empresarial. E é preciso capitalizar as empresas, não é emprestar dinheiro. É preciso recapitalizar as empresas que sejam relativamente fáceis de recuperar, dar-lhes melhor capacidade”, sugeriu o presidente da Mota-Engil, rematando que “da parte do Estado e da banca é preciso muita atenção a isto”.

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