Políticas futuras deviam "aliviar carga fiscal"
O presidente executivo do banco Lloyds, António Horta Osório, disse hoje que a prioridade para as futuras políticas em Portugal devia passar pelo aliviar da carga fiscal sobre os contribuintes, mantendo o princípio de se viver dentro das possibilidades.
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Economia Horta Osório
"Dado que a economia mostra claros sinais de estar a recuperar, que eu considero que vão continuar, acho que as prioridades para as políticas futuras seriam exatamente o tentar aliviar a carga fiscal sobre os contribuintes para o futuro e não aumentar de maneira nenhuma o peso do Estado na nossa economia, que já é demasiado grande", afirmou aos jornalistas o responsável do banco britânico durante um jantar-debate organizado pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial.
Horta Osório disse que os portugueses "estão de parabéns porque obviamente uma 'saída limpa' é melhor do que uma 'saída não-limpa'" e sublinhou que a forma de terminar o programa de assistência económica e financeira mostra "claramente a confiança dos investidores institucionais no programa e nos esforços que os portugueses fizeram ao longo dos últimos anos".
"Realmente, os portugueses fizeram esforços muito significativos durante vários anos, a crise já começou há mais de sete anos e esses esforços não podem ser desbaratados. (...) Não se pode embandeirar em arco, de maneira nenhuma, tem que se continuar a manter o princípio de viver dentro das nossas posses, porque o problema foi exatamente viver para além das nossas posses", declarou o presidente executivo do Lloyds.
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