Cerca das 09:15 em Lisboa, o PSI subia 0,29% para 5.705,66 pontos, com nove 'papéis' a subirem, cinco a descerem e um a manter a cotação (Navigator em 3,52 euros).
Às ações da Galp seguiam-se as da Jerónimo Martins e Mota-Engil, que avançavam 0,80% para 20,24 euros e 0,34% para 1,18 euros.
As ações da EDP, Semapa e REN também se valorizavam 0,32% para 4,64 euros, 0,19% para 2,60 euros e 0,17% para 3,52 euros.
As outras três ações que subiam de cotação registavam acréscimos entre 0,09% e 0,16%.
Em sentido contrário, as ações que mais se desvalorizavam eram as da Corticeira Amorim, Semapa e BCP, que registavam decréscimos de 1,72% para 8,55 euros, 0,97% para 12,22 euros e 0,76% para 0,14 euros.
As principais bolsas europeias também estavam hoje em alta, numa semana de escassos indicadores macroeconómicos e durante a qual os investidores continuarão a analisar as subidas dos juros dos bancos centrais num cenário de alta inflação, menor crescimento e política monetária restritiva.
Na sexta-feira, a bolsa de Nova Iorque terminou em baixa, devido aos renovados receios de uma recessão nos Estados Unidos e na Europa perante as perspetivas de que se prolonguem as subidas das taxas de juro para travar a inflação.
Depois das subidas das taxas de juro pelos vários bancos centrais na semana passada, os investidores vão concentrar-se nos indicadores macroeconómicos que se vão publicando e que podem indicar um agravamento das condições económicas.
A partir deste momento e com a confirmação de que os bancos centrais vão dar prioridade à luta contra a inflação face ao crescimento económico, "as más notícias macroeconómicas serão más notícias para os mercados", referiram analistas da Link Securities citados pela Efe.
O BCE aumentou na quinta-feira em 0,50 pontos percentuais as taxas de juro e anunciou novas fortes subidas no futuro para controlar a inflação, depois de na quarta-feira a Reserva Federal dos EUA (Fed) ter feito o mesmo.
Também como a Fed tinha anunciado na quarta-feira, o BCE estimou que as taxas de juro vão continuar altas durante um tempo prolongado.
Responsáveis da Fed sublinharam que esperam que as taxas de juro aumentem para cerca de 5,1% no final de 2023, contra estimativas anteriores que apontavam para um nível das taxas próximo de 4,6% na mesma altura.
Mesmo assim, a Fed assegurou que terá em conta os efeitos que esta política restritiva está a provocar na atividade económica e na inflação para decidir o ritmo que terão as futuras subidas das taxas de juro.
O presidente da Fed, Jerome Powell, afastou o cenário de uma recessão, apesar de ter reduzido para meio ponto percentual a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023.
No mercado da dívida, os juros das dívidas soberanas da Europa continuavam a subir.
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