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BoE avança com testes de 'stress' para financeiras não bancárias

O Banco de Inglaterra anunciou hoje que vai submeter as instituições financeiras não bancárias que operam no Reino Unido a testes de 'stress' em 2023, após ter detetado um risco de volatilidade neste setor.

BoE avança com testes de 'stress' para financeiras não bancárias
Notícias ao Minuto

12:36 - 13/12/22 por Lusa

Economia Banco de Inglaterra

No seu relatório regular sobre a estabilidade do sistema financeiro, o banco central do Reino Unido (Bank of England, BoE) apela também a uma "ação urgente" da comunidade internacional para reduzir os riscos colocados por tais empresas, que são diversas e operam a partir de muitos países.

"Hoje em dia, muitos empréstimos comerciais e outros serviços financeiros são fornecidos por outras instituições financeiras que não bancos", constata o BoE no relatório, sublinhando que "a resiliência deste setor precisa de ser reforçada".

As instituições financeiras não bancárias são aquelas que oferecem serviços financeiros sem uma licença bancária, o que significa que não estão sujeitas à mesma regulamentação e podem incluir, entre outros, fundos de pensões ou de 'private equity', seguradoras, instituições de crédito e empresas de microfinanças.

O BoE está a visar os denominados fundos de investimento impulsionados por passivos (Liability Driven Investment, LDI), frequentemente utilizados por fundos de pensões, cujas "fraquezas" foram expostas em setembro durante um período de instabilidade da dívida soberana britânica, diz o banco.

O banco recorda que, nessa altura, "teve de intervir temporariamente nos mercados de obrigações do Estado para permitir que os fundos aumentassem a sua resiliência", uma vez que foi colocado um risco sistémico.

Ao mesmo tempo, a instituição reconhece que os bancos britânicos, que submete frequentemente a testes de 'stress', estão preparados para absorver o impacto de uma crise ainda "maior do que a agora prevista".

O Banco de Inglaterra adverte também no relatório que as dificuldades económicas devido à elevada inflação e taxas de juro, entre outros fatores, tornarão mais provável que cidadãos, empresas e Governos não consigam pagar as suas dívidas.

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