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OE? "Apoios para famílias e empresas não é uma equação fácil de obter"

António Saraiva apontou que, neste "enquadramento difícil", no qual reina uma "situação geopolítica complicada" marcada pela guerra na Ucrânia, "qualquer que fossem as opções deste Orçamento seriam sempre difíceis".

OE? "Apoios para famílias e empresas não é uma equação fácil de obter"
Notícias ao Minuto

23:58 - 23/11/22 por Notícias ao Minuto

Economia OE2023

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, considerou, esta quarta-feira, que o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) “é o possível” face à conjetura atual, ditando que, “inevitavelmente”, votaria a favor do documento.

Inevitavelmente, votaríamos favoravelmente, porque é um orçamento que é, - não nos podemos esquecer -, difícil”, disse, em declarações ao programa ‘Grande Entrevista’, na RTP3.

O responsável foi mais longe, apontando que, neste “enquadramento difícil”, no qual reina uma “situação geopolítica complicada” marcada pela guerra na Ucrânia, “qualquer que fossem as opções deste Orçamento seriam sempre difíceis”.

Isto porque, na ótica do presidente da CIP, “conciliar a sustentabilidade das contas públicas com o período recessivo em que a economia se encontra, e dar apoio quer às famílias, quer às empresas, não é uma equação fácil de obter”.

Tenho até alguma dúvida de que pudesse ser feito de outra forma”, considerou, uma vez que “inicia um novo ciclo de redução gradual da fiscalidade quer para as empresas, quer para as famílias”.

Ainda que o caderno de encargos da CIP fosse “mais ambicioso”, António Saraiva rematou, assim, que este Orçamento, “sendo difícil, é o possível”, salientando que o ministro das Finanças, Fernando Medina, “tem, pelo menos, este benefício da dúvida”.

“Tem este capital de confiança que o acordo permitiu delegar-lhe, desejando, obviamente, que o cumpra”, razão pela qual, ressalvou, “ficou decidido que teremos um acompanhamento anual em que, de acordo com as condições em que a economia se encontrar, poderemos rever estes parâmetros”.

Recorde-se que o Parlamento arrancou, na segunda-feira, a ‘maratona’ de discussão e votação na especialidade do OE2023, que tem aprovação garantida em votação final global, na sexta-feira, pela maioria absoluta do Partido Socialista (PS). Contudo, os partidos com assento parlamentar entregaram um novo recorde de propostas de alteração, com mais de 1.800.

A 27 de outubro, o PS aprovou sozinho, na generalidade, a proposta do Governo, com abstenções dos deputados únicos do PAN e do Livre, e votos contra dos restantes partidos.

Leia Também: Parlamento inicia "maratona" para concluir votação do Orçamento para 2023

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