Atenção, consumidores: Já não há preços máximos para o gás de garrafa

Preços máximos estiveram em vigor até ao dia 31 de outubro.

botija de gás

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Beatriz Vasconcelos
02/11/2022 12:43 ‧ 02/11/2022 por Beatriz Vasconcelos

Economia

gás

Com a entrada em novembro, o gás de garrafa viu 'cair' os preços máximos que estavam previstos na lei até ao final de outubro, uma vez que a portaria que previa esta medida não foi prolongada. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) confirmou ao Notícias ao Minuto que o mercado regressa assim ao regime de preços livres.

"O preço máximo por garrafa a vigorar até 31 de outubro de 2022 para as garrafas de GPL nas tipologias T3 e T5 foi publicado pela ERSE no seu site. (...) Passado o período temporal limitado de 3 meses desde o início da proposta da ERSE, o mercado regressará ao regime de preços livres e a ERSE acompanhará a evolução dos preços de venda ao público e cada uma das atividades da cadeia de valor dos combustíveis simples ou do GPL engarrafado", disse fonte oficial da ERSE, em resposta a uma questão colocada pelo Notícias ao Minuto.

A notícia, refira-se, foi avançada pelo Expresso, dando conta que, deste modo, a partir desta terça-feira os revendedores de botijas de gás voltam a ser 'livres' de praticar os preços que entenderem. 

Em resposta ao semanário sobre o prolongamento da portaria, o Ministério do Ambiente adiantou apenas que esta medida está "depende da avaliação do regulador, ERSE, a quem cabe a monitorização do mercado e a recomendação ao Governo".

No início de outubro, recorde-se, a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) disse que iria avançar com um pedido urgente de audiência ao Governo, justificando que a medida está a "estrangular em absoluto a rede de revenda a nível nacional". 

Nessa altura, recorde-se, a ERSE reviu em baixa o preço máximo para o gás de botija no mês de outubro, que numa garrafa de GPL propano (T3) de nove quilos descia 18 cêntimos.  

Em meados de agosto o Governo voltou a fixar preços máximos para o gás engarrafado, tal como já tinha acontecido durante a pandemia de Covid-19, tendo a ERSE apontado a existência de problemas estruturais no mercado, com preços desfasados das cotações internacionais, para justificar a fixação de valores máximos.

Leia Também: Apoio de 10 euros mensais à compra de gás de botija reativado por 4 meses

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