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Turismo "não deverá ser suficiente" para conter desaceleração da economia

O Fórum para a Competitividade apontou hoje, que tendo em conta os indicadores disponíveis no 3.º trimestre, a economia deverá desacelerar, sobretudo, no consumo privado, e, em Portugal, o turismo não será suficiente para travar esta quebra.

Turismo "não deverá ser suficiente" para conter desaceleração da economia
Notícias ao Minuto

13:54 - 01/09/22 por Lusa

Economia Fórum para a Competitividade

"Os indicadores disponíveis do 3.º trimestre apontam para uma desaceleração da economia, mais nítida no caso do consumo privado, a componente da procura que está a ser mais afetada pela forte subida de preços e concomitante redução do poder de compra", lê-se numa nota de conjuntura do Fórum para a Competitividade.

O grupo de economistas sublinhou ainda que a subida das taxas de juro ainda não foi "inteiramente sentida" pelas famílias, sendo que deverá acentuar-se nos próximos trimestres, tendo por base as últimas indicações do Banco central Europeu (BCE).

Esta análise aponta também que "quase todos os riscos" de desaceleração internacional se agravaram, nomeadamente, com os indicadores europeus em território negativo no início do 2.º semestre, a que se somam a inflação, preços da energia, taxas de juro e riscos geopolíticos.

"Para os próximos meses, também se espera um agravamento, desde logo pela promessa dos bancos centrais de serem muito mais duros no combate à inflação, deixando entender que não evitarão provocar uma recessão se isso for necessário para controlar a subida de preços", acrescentou.

Em Portugal, o turismo "não deverá ser suficiente" para conter o enfraquecimento económico.

Assim, para 2023, prevê-se uma "forte desaceleração", com risco de recessão.

O Fórum para a Competitividade, associação de direito privado sem fins lucrativos, notou ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) do 2.º trimestre foi revisto em alta ligeira, passando de uma descida de 0,2% em cadeia para uma variação nula.

Em termos trimestrais, a procura interna caiu 1,1% e as exportações líquidas subiram na mesma percentagem.

Por sua vez, o consumo privado caiu 0,3%, sobretudo nos bens duradouros.

"Mais grave foi a queda trimestral do investimento, com quebras em todas as componentes, afetado pela incerteza devido à guerra, à subida das taxas de juro e aos custos de energia", destacou.

Já as exportações de bens e serviços progrediram de 2% para 4,7%, acima das importações, que passaram de 1% para 2,2%.

A produtividade aumentou 1,3% no 2.º trimestre, abaixo do nível de 2019, antes da pandemia de covid-19.

Leia Também: Economia brasileira cresce 1,2% no segundo trimestre de 2022

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