"O vice-presidente da região da África Ocidental e Central do Banco Mundial, Ousmane Diagana, enviou ao ministro da Economia e Finanças uma carta datada de 18 de julho de 2022, em que anuncia o levantamento da suspensão de desembolsos relativos a projetos e programas financiados pelo Banco Mundial no Mali", lê-se na nota, publicada na página do Governo na rede social Facebook.
A decisão "permitirá assim, com a maior brevidade possível, a liberação de pagamentos (...) das empresas em causa e também o relançamento imediato das atividades dos referidos projetos e programas", prossegue a nota.
Líderes dos países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) suspenderam as sanções contra o regime militar do Mali no início de julho, incluindo um embargo comercial e financeiro imposto em janeiro, depois de a junta militar no poder divulgar um plano para governar por cinco anos.
As sanções atingiram duramente o Mali, um país sem litoral, cuja economia já está prejudicada por atividades armadas do fundamentalismo islâmico há cerca de 10 anos.
O Mali foi palco de dois golpes militares em agosto de 2020 e maio de 2021.
Os militares no poder cederam às exigências da CEDEAO publicando uma nova lei eleitoral e calendário que inclui uma eleição presidencial em fevereiro de 2024, um cronograma aceite pela organização da África Ocidental.
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