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Número de incidentes notificados à Anacom foi o mais baixo desde 2015

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou hoje que o número de incidentes de segurança notificados ao regulador foi mais baixo desde 2015, num total de 38, menos 41% face a 2020.

Número de incidentes notificados à Anacom foi o mais baixo desde 2015
Notícias ao Minuto

19:08 - 20/04/22 por Lusa

Economia 2021

No relatório relativo a 2021 sobre violações de segurança ou perdas de integridade, o regulador adianta que, "à semelhança do que aconteceu em 2020, foi um ano atípico e exigente ao nível da utilização das redes de comunicações eletrónicas, na sequência do dever geral de recolhimento" por causa da pandemia, que levou ao teletrabalho e aulas 'online'.

"O número de incidentes ocorridos e a duração média anual do tempo de indisponibilidade de serviço atingiram os valores mais baixos de sempre, correspondendo à tendência verificada nos últimos cinco anos", salienta o Anacom.

"Observou-se uma redução significativa do número total de incidentes de segurança notificados à Anacom pelas empresas de redes e serviços de comunicações eletrónicas", sublinha o regulador, apontando "38 incidentes de segurança, menos 41% do que no ano anterior e o valor mais baixo registado desde 2015".

A duração média anual por incidente atingiu "o registo mais baixo dos últimos anos, 12 horas, um número significativamente mais baixo do que as 51 horas registadas em 2017".

Além disso, "não foram evidenciados incidentes de segurança diretamente relacionados com a pandemia, em grande parte devido à adaptação das redes para cenários de tráfego intenso por parte das empresas (em particular, nos períodos de teletrabalho obrigatório)".

O primeiro e segundo trimestres, "com 66% dos incidentes, foram os que mais revelaram uma situação gravosa no que respeita ao número de incidentes recebidos", adianta.

As regiões norte e centro de Portugal foram as que tiveram "mais incidentes nas redes e serviços de comunicações eletrónicas".

Do total de incidentes notificados no ano passado, "conclui-se que 47% foram devidos a falha no fornecimento de bens ou serviços por terceiro, designadamente falhas no fornecimento de energia elétrica ou de avaria em circuitos alugados".

O regulador destaca ainda "as ocorrências devido a acidente ou fenómeno natural, que ascendem a 26% do total dos incidentes reportados; a manutenção ou falha de 'hardware' ou de 'software', responsáveis por 24% dos incidentes; e os ataques maliciosos que originaram 3% dos incidentes".

Desde 2015 a 2021, "os incidentes imputáveis a causas associadas a fatores externos ao setor tiveram uma preponderância de 75%", salienta a Anacom.

Em 2021, a maioria das notificações teve impacto "em dois ou mais serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público".

Segundo as notificações recebidas, a telefonia fixa foi o serviço mais vezes afetado, com 61% do total de notificações recebidas; seguindo-se a telefonia móvel, com 58%; e a Internet móvel, com 39% do total de notificações.

Durante os últimos sete anos, "verificou-se que os três serviços mais afetados foram, em ordem decrescente: telefonia fixa (70%), telefonia móvel (59%) e Internet móvel (42%)".

A Internet fixa, a TDT e a televisão por subscrição foram serviços afetados em respetivamente 30%, 22% e 21% das notificações recebidas.

"Dos 20 incidentes de segurança que foram notificados devido ao impacto sobre o número de assinantes/acessos afetados (patamares), dois foram abrangidos pela obrigação de divulgação ao público pelas empresas", sublinha a Anacom.

No que respeita os incidentes que condicionaram os utilizadores de contactarem os centros de chamadas de emergência utilizando o número de emergência 112, "foram registados nove incidentes (ou seja 24% do total) que tiveram impacto no acesso aos Centros de Atendimento do 112 dos Postos de Atendimento de Segurança Pública (em 2020 esse impacto tinha sido verificado em 32 dos incidentes reportados, ou seja, em 50% do total)".

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