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INE: Houve "redução abrupta" da confiança dos consumidores em março

Agência de estatísticas revela o indicador de confiança dos consumidores registou, em março, "a segunda maior redução da série face ao mês anterior, apenas superada pela diminuição registada em abril de 2020 no início da pandemia Covid-19".

INE: Houve "redução abrupta" da confiança dos consumidores em março
Notícias ao Minuto

09:31 - 30/03/22 por Beatriz Vasconcelos

Economia INE

O indicador de confiança dos consumidores registou uma "redução abrupta" em março, em resultado da guerra na Ucrânia, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quarta-feira. Já o indicador de clima económico diminuiu de forma moderada também no mesmo mês. 

"No contexto da guerra contra a Ucrânia, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu acentuadamente em março, após ter aumentado nos dois meses anteriores, verificando-se a segunda maior redução da série face ao mês anterior, apenas superada pela diminuição registada em abril de 2020 no início da pandemia Covid-19", pode ler-se no relatório do INE. 

De acordo com a agência de estatísticas, o saldo das perspetivas dos consumidores relativas à evolução futura dos preços registou em março o maior aumento da série, "superando em larga medida o valor máximo anterior".

Já o indicador de clima económico diminuiu de forma moderada em março, "após ter atingindo no mês anterior um nível idêntico ao observado em fevereiro de 2020 e de ter apresentado um comportamento irregular entre julho e janeiro".

Os indicadores de confiança diminuíram em março na indústria transformadora e na construção e obras públicas e aumentaram no comércio e nos serviços.

"Em todos estes setores de atividade, os saldos das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentaram de forma significativa em março, registando os máximos das respetivas séries, com destaque para a Indústria Transformadora em que se observou o aumento de maior magnitude", indicam ainda os dados do INE. 

A Rússia lançou, a 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.179 civis, incluindo 104 crianças, e feriu 1.860, entre os quais 134 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,9 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos. A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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