"Portugal é uma operação chave" para o grupo Altice
O ainda presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, que vai assumir funções internacionais a partir de abril, afirmou hoje que "Portugal é uma operação chave" para o grupo e que a subsidiária tem a "confiança dos seus fundadores".
© Global Imagens
Economia Alexandre Fonseca
Ana Figueiredo assume a presidência executiva da Altice Portugal em 02 de abril, substituindo Alexandre Fonseca, que passa a ter funções executivas internacionais no grupo, acumulando com o cargo de 'chairman' na subsidiária portuguesa.
Na conferência de imprensa de anúncio destas alterações na estrutura, Alexandre Fonseca salientou que há "um profundo reconhecimento do grupo Altice sobre a operação portuguesa".
Ao contrário do que tem sido dito sobre a importância de Portugal, "os nossos acionistas já o clarificaram: Portugal é uma operação chave no âmbito do grupo Altice a nível internacional", afirmou o gestor.
"Portugal tem a confiança dos seus fundadores e dos seus acionistas", rematou Alexandre Fonseca, que assumiu a liderança da dona Meo em novembro de 2017.
Alexandre Fonseca classificou de "não tema" o assunto sobre a alegada venda da Altice Portugal, sublinhando que Patrick Drahi, acionista e fundador, "já referiu publicamente, várias vezes, que a operação portuguesa não está à venda, a operação portuguesa não é para vender".
"Prova mais que provada disso mesmo é o facto terem nomeado uma nova CEO da Altice Portugal, de terem nomeado um novo co-CEO para o grupo que é português e de terem mantido também a confiança de ter um 'chairman' não executivo também português na Altice Portugal", argumentou.
"E mais, as funções que vou desempenhar a nível internacional serão feitas a partir de Portugal, Lisboa, se quisermos, será também um dos polos de gestão do grupo Altice a nível internacional", rematou.
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