Bolsa de Nova Iorque em queda pressionada por inflação e guerra
A bolsa de Nova Iorque está hoje a negociar 'no vermelho', pressionada pela inflação nos Estados Unidos, que acelerou pelo sexto mês consecutivo, enquanto prossegue a guerra na Ucrânia, sem avanços nas negociações.
© Reuters
Economia Bolsa de Nova Iorque
Pelas 14:51 (hora de Lisboa), o Dow Jones Industrial recuou 1,17% para 32.808,0 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 caiu 1,1% para 4.218,0 pontos e o tecnológico Nasdaq perdeu 1,67% para 13.506,5 pontos.
A bolsa nova-iorquina encerrou na quarta-feira aquela que foi a sua melhor sessão deste ano, suportada pelo alívio na queda acentuada dos preços do petróleo e influenciada pela esperança na abertura de um diálogo diplomático para a crise russo-ucraniana.
Nesse sentido, o Dow Jones Industrial valorizou-se 2,0%, para 33.285,09 pontos, o tecnológico Nasdaq avançou 3,59%, para 13.255,55 pontos e S&P500 progrediu 2,57%, para 4.277,86 pontos.
Os investidores estão agora mais pessimistas, uma vez que a taxa anual de inflação nos Estados Unidos aumentou para 7,9% em fevereiro, mais quatro décimas face a janeiro, impulsionada pela subida de preços da energia devido ao conflito na Ucrânia.
Trata-se da maior subida da taxa homóloga desde janeiro de 1982, segundo informou hoje o departamento de estatística, e reflete o impacto dos preços das matérias-primas, devido aos ataques russos à Ucrânia, que começaram em 24 de fevereiro, mas que já se antecipavam ao longo de todo o mês.
Também hoje foi divulgado que os pedidos semanais de subsídio de desemprego nos Estados Unidos subiram para 227.000 na semana passada, acima dos 216.000 na semana anterior, de acordo com o Departamento do Trabalho.
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