"Não há recuperação sem mulheres". Lisboa palco do Global Summit of Women

Líderes internacionais do mundo económico e político estarão em Lisboa, entre os dias 28 e 30 de outubro, para discutirem o papel da mulher na Economia.

Global Summit of Women
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© Diana Quintela / Global Imagens

Daniela Filipe
29/10/2021 08:15 ‧ 29/10/2021 por Daniela Filipe

Economia

Global Summit of Women

'Women Transforming Economies' é o tema da edição de 2021 do Global Summit of Women, que, este ano, é recebido pela capital portuguesa entre os dias 28 e 30 de outubro

O evento, considerado como 'Davos para mulheres', foi criado há 30 anos por Irene Natividad, americana com raízes filipinas e antiga consultora de diversos presidentes norte-americanos, como é o caso de Barack Obama e de Bill Clinton. O seu objetivo passa por “construir relações globais e oferecer um fórum de partilha de estratégias para o avanço do estatuto económico das mulheres em todo o mundo”, lê-se na página da GlobeWomen Research and Education Institute, à qual está associado.

Agora, com novos desafios devido à Covid-19, Natividad salienta, em declarações à RTP, que “não pode haver recuperação económica sem as mulheres”.

“[As mulheres] são metade dos trabalhadores do mundo, 80% dos consumidores, detêm 35% das pequenas empresas. Como é que pode haver qualquer tipo de crescimento sem nós?”, questiona a ativista, lançando a premissa para esta edição do encontro.

A presidente da GlobeWomen destaca ainda o impacto da pandemia nas mulheres, “que foram subitamente obrigadas a trabalhar a partir de casa, ao mesmo tempo que as escolas estavam fechadas”, acrescentando que, por isso, “tinham o dobro do trabalho num único sítio” e que muitas “deixaram os seus empregos porque não conseguiam fazer as duas coisas ao mesmo tempo”.

Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, realça também à RTP, que “há hoje o conhecimento de que as políticas de promoção da igualdade melhoram a vida das sociedades e contribuem para o desenvolvimento económico, social e cívico de todos os países, e esse é o nosso caminho”.

Leia Também: Pandemia acentua diferença remuneratória entre mulheres e homens

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