Presidente são-tomense exonerou o ministro das Finanças
O Presidente são-tomense Evaristo Carvalho exonerou o ministro das Finanças Osvaldo Vaz, a seu pedido e sob proposta do primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, segundo um decreto presidencial consultado hoje pela Lusa.
© Reuters
Economia São Tomé e Príncipe
"É o senhor Osvaldo Tavares dos Santos Vaz, exonerado a seu pedido, das funções de Ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul", lê-se no decreto presidencial com a data de 29 de setembro.
O decreto do Presidente Evaristo Carvalho refere que o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Comunicação Social e Novas Tecnologias, Wuando Castro, assume interinamente as funções de ministro das finanças até a indicação do novo titular.
Osvaldo Vaz é um dos vice-presidentes do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD) e exercia as funções de Ministro do Planeamento, Finanças e Economia Azul, desde 3 de dezembro, quando foi empossado o Governo de Jorge Bom Jesus.
Osvaldo Vaz deixa o Governo no momento em que o executivo de Jorge Bom Jesus tem no Parlamento a proposta de reajuste salarial que, apesar da oposição e de sucessivas greves de vários sindicatos de trabalhadores, o governo prometeu fazer aprovar ainda este ano para imprimir maior justiça salarial na função pública são-tomense.
Esta é a segunda demissão no Governo de Bom Jesus, depois da remodelação ocorrida em 19 de setembro do ano passado.
Há pouco mais de um mês o primeiro-ministro pediu a exoneração do Ministro da Defesa e Ordem Interna, Óscar Sousa e, desde então, assumiu as funções até a indicação do novo ministro.
O chefe do Governo são-tomense anunciou em setembro uma "remodelação governamental" após a posse do futuro Presidente da República, em 02 de outubro, para "imprimir nova dinâmica" ao Governo, a um ano das eleições legislativas.
"O Governo tem mais sensivelmente um ano de governação. Eu tenho que tirar ilações dos resultados. Precisamos de imprimir uma nova dinâmica na governação, ajustá-la para esta reta final, com maior dinamismo", disse Jorge Bom Jesus, em entrevista à agência Lusa.
O chefe do Governo escusou-se a revelar que pastas serão alvo desta remodelação, afirmando que ainda está a ponderar, nem precisou prazos.
"[A remodelação governamental] vai acontecer seguramente, é precisamente para reestruturar", comentou, acrescentando que "não vai tardar muito depois da tomada de posse" do próximo Presidente da República, Carlos Vila Nova, eleito em 5 de setembro.
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