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CGTP questiona Governo sobre promoção efetiva da contratação coletiva

A CGTP perguntou hoje ao Governo como pretende promover efetivamente a contratação coletiva, para que melhorem as condições de vida e de trabalho e criticou a insuficiência de medidas nesse sentido na Agenda para o Trabalho Digno.

CGTP questiona Governo sobre promoção efetiva da contratação coletiva
Notícias ao Minuto

19:49 - 19/08/21 por Lusa

Economia CGTP

A questão foi colocada por uma delegação da CGTP, liderada pela secretária-geral, Isabel Camarinha, que se reuniu com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

"Perguntámos como é que o Governo pretende promover efetivamente a contratação coletiva, que é a única forma de garantir a melhoria das condições de vida e de trabalho e que terá de passar por alterações da legislação laboral", disse à agência Lusa Isabel Camarinha.

Segundo a sindicalista, é preciso garantir o desbloqueio da contratação coletiva, para que haja aumentos salariais generalizados, sejam regulados os horários de trabalho e combatida a precariedade.

Isabel Camarinha disse à Lusa que o encontro com Ana Mendes Godinho "foi uma longa reunião de trabalho", na qual a CGTP apresentou à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social "um conjunto de problemas sentidos pelos trabalhadores, agravados particularmente neste período, e para os quais é necessário encontrar respostas".

"Na nossa ótica não estão a ser garantidas as respostas necessárias aos trabalhadores e continuamos a ser dos últimos da União Europeia em termos de salários e qualificações, mas isso tem de ser alterado", afirmou, acrescentando que "as intenções expressas na Agenda para o Trabalho Digno não são suficientes".

De acordo com a sindicalista, a ministra do Trabalho procurou ir ao encontro de algumas das posições defendidas pela CGTP, mas a delegação sindical considerou que "é preciso ir mais longe".

"Existem divergências relativas a matérias muito importantes, como o crescimento dos salários, o combate à precariedade e a regulamentação dos horários de trabalho, esperamos que haja alguma evolução na próxima reunião de concertação social, no dia 03 de setembro", disse.

A Agenda para o Trabalho Digno e Valorização dos Jovens no Mercado de Trabalho foi apresenta em julho pelo Governo aos parceiros sociais e integra um conjunto de medidas para evitar abusos no trabalho temporário e para valorizar o trabalho dos jovens, mas as confederações empresariais consideraram que atualmente a sua prioridade é a sobrevivência.

A CGTP considerou que as propostas do Governo para a valorização dos jovens no trabalho são paliativos, porque não garantem mais estabilidade nem valorização dos salários.

A CGTP defendeu ainda que "a valorização do trabalho e dos trabalhadores, nomeadamente dos jovens, não se faz sem que se ataque aquela que é a raiz do problema, a de sucessivas alterações ao Código do Trabalho, ora pela mão do PS ora do PSD e do CDS-PP, que promovem o desemprego, os baixos salários, o trabalho precário, a desregulação dos horários e o ataque à contratação coletiva".

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