easyJet considera "inadequada" a taxa de carbono sobre viagens aéreas
Os passageiros de voos internacionais e de navios cruzeiro começaram, no dia 1 de julho, a pagar uma taxa de carbono de dois euros, que foi proposta pelo PAN no âmbito do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).
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Economia EasyJet
A easyJet pediu, esta terça-feira, a suspensão da implementação da taxa de carbono, que entrou em vigor na semana passada, considerando-a "inadequada", de acordo com um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
"O imposto deve ser avaliado antes da sua implementação, pois não é clara a forma de como o governo pretende usar as receitas do mesmo para combater as mudanças climáticas. Em última instância, esta medida será apenas um novo imposto cobrado sobre os passageiros que levará a um aumento nas passagens aéreas para os clientes", refere a companhia aérea, no mesmo comunicado.
Os passageiros de voos internacionais e de navios cruzeiro começaram, no dia 1 de julho, a pagar uma taxa de carbono de dois euros, que foi proposta pelo PAN no âmbito do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).
"A easyJet acredita que a indústria da aviação precisa de desempenhar o seu papel no combate às mudanças climáticas. No entanto, este imposto é incorreto, pois não traz nenhum benefício para o meio ambiente enquanto não estiver diretamente ligado às emissões e as suas receitas não forem reinvestidas em novas tecnologias de emissão zero. Não contribui para melhorar a sustentabilidade da indústria e, além disso, impede a recuperação da economia nacional que está dependente do turismo. Um imposto sobre passageiros não é a abordagem correta, pois não incentiva as companhias aéreas a tornarem-se mais sustentáveis", sublinha José Lopes, Diretor Geral da easyJet para Portugal, citado no mesmo comunicado.
Até ao final de setembro de 2022, o Governo vai ainda apresentar à Assembleia da República um estudo sobre o impacto económico e ambiental destas taxas.
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