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Apoios podem ter "consequências inesperadas" no sistema financeiro

O nível "sem precedentes" de apoios públicos com influência no sistema financeiro pode ter "consequências inesperadas", alertou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI) no Relatório de Estabilidade Financeira Global.

Apoios podem ter "consequências inesperadas" no sistema financeiro
Notícias ao Minuto

15:30 - 06/04/21 por Lusa

Economia FMI

De acordo com o documento, há dois temas a emergir e que passam pelo impacto destes apoios e pela velocidade assíncrona da recuperação dos países.

"Em primeiro lugar, o nível sem precedentes de apoios pode ter consequências inesperadas", alerta o FMI, apontando para uma tendência de "correr maiores riscos nos mercados" e para "maiores vulnerabilidades financeiras que se podem tornar problemas estruturais", caso não sejam resolvidas. 

O Fundo alerta para o comportamento dos mercados, sugerindo que estão a negociar em níveis superiores aos previstos pelos modelos.

O FMI avisa ainda que as estimativas apontam para uma recuperação mundial "assíncrona" e "divergente" entre as economias.

"Há o risco de que as condições financeiras nas economias emergentes possam complicar-se", sobretudo se os decisores "das economias avançadas começarem a trabalhar numa normalização" das políticas e apoios públicos, refere. 

Segundo a instituição, os países com bases mais fracas ou acesso limitado a vacinas para a covid-19 "são vulneráveis", realçando que, nos mercados emergentes, os bancos domésticos "absorveram a maioria do crescimento da dívida interna".

O documento do FMI destaca que a China recuperou mais rapidamente do que os outros países, mas alerta que este resultado foi conseguido através "do aumento de vulnerabilidades", em particular de "dívida corporativa arriscada".

"O setor corporativo global for gravemente atingido pela pandemia", garante o FMI, referindo que as empresas maiores, com acesso ao mercado, conseguiram "condições favoráveis" para emitir dívida e lidar com pressões de liquidez.

No entanto, avisa a organização, o aumento do endividamento gerado pelas condições financeiras vantajosas "é um dilema para os decisores" porque o impulso à atividade económica a curto prazo deve ter em conta "o aumento das vulnerabilidades" e os riscos ao longo do tempo.

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