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Japão prepara fim de subsídios a centrais elétricas a carvão fora do país

O Japão prepara-se para acabar com os subsídios a centrais elétricas a carvão no estrangeiro, e poderá anunciar a medida já em abril na Cimeira do Clima promovida pelos Estados Unidos, noticia a agência Kyodo. 

Japão prepara fim de subsídios a centrais elétricas a carvão fora do país
Notícias ao Minuto

06:59 - 30/03/21 por Lusa

Economia Japão

A medida, em linha com os esforços internacionais para combater as alterações climáticas, poderá ser anunciada pelo primeiro-ministro Yoshihide Suga na cimeira de 22 e 23 de abril, organizada pela Casa Branca, para a qual foram convidados os presidentes da Rússia e China, entre outros. 

Segundo a agência noticiosa japonesa, o contínuo apoio estatal japonês à exportação de centrais elétricas a carvão, através do Banco do Japão para a Cooperação Internacional, tem sido foco de críticas a nível interno, tendo já levado o Governo a condicionar tais apoios a que os países beneficiários tenham em curso esforços para reduzir emissões poluentes ou não tenham recursos financeiros para recorrer a outro tipo de energias.

O presidente norte-americano, Joe Biden, convidou os seus homólogos da Rússia, Vladimir Putin, e China, Xi Jinping, para a cimeira de 22 e 23 de abril, que decorrerá por videoconferência, totalmente aberta ao público.

Com a presença prevista de 40 líderes de todo o mundo, a Administração Biden está a fazer coincidir o fórum com o anúncio de novas políticas para cortar as emissões de carvão, gás natural e petróleo. 

O evento visa retomar a promoção pelos Estados Unidos de cimeiras sobre alterações climáticas, realizadas entre os mandatos dos ex-presidentes George W. Bush e Barack Obama, mas que o antecessor de Biden, Donald Trump, não convocou durante o seu mandato de 4 anos. 

Os fóruns sobre alterações climáticas promovidos durante a Administração Obama são considerados chave para o início do Acordo de Paris, que definiram metas específicas para reduzir emissões de combustíveis fósseis.

Donald Trump renunciou ao Acordo de Paris mas Biden, numa das suas primeiras decisões enquanto presidente, assinou em janeiro uma ordem executiva para recolocar os Estados Unidos entre os países aderentes.

A lista de convidados para o fórum do próximo mês inclui também o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, cuja política em relação a fóruns internacionais sobre ambiente manteve-se alinhada com a de Trump, até ao fim do mandato deste.

Para Novembro, estão agendadas conversações ao nível da ONU, em Glasgow, sobre as alterações climáticas.

Enquanto candidato, Biden prometeu investir 2 biliões de dólares (1,7 biliões de euros) para reduzir a zero as emissões nos Estados Unidos até 2050.

Leia Também: Japão prepara prolongamento de sanções contra a Coreia do Norte

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