Jerónimo Martins propõe pagamento de dividendo de 0,288 euros por ação
A administração da Jerónimo Martins vai propor aos acionistas a distribuição de 181 milhões de euros em dividendos, o que corresponde a um dividendo bruto de 0,288 euros por ação, divulgou hoje a dona do Pingo Doce.
© Lusa
Economia Jerónimo Martins
O lucro do grupo Jerónimo Martins caiu 19,9% no ano passado, face a 2019, para 312 milhões de euros.
"O grupo termina 2020 bem preparado, com uma inquestionável solidez de balanço e com posições competitivas reforçadas, que lhe permitirão lidar com os desafios de uma envolvente que, em 2021, ainda vai ser impactada pela pandemia de covid-19", refere a Jerónimo Martins, no comunicado dos resultados do ano passado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"Assim, entende o Conselho de Administração propor à assembleia-geral de acionistas a distribuição de 181 milhões de euros em dividendos, correspondente à aplicação da política definida", sendo que "esta proposta corresponde a um dividendo bruto de 0,288 euros por ação (excluindo as 859 mil ações próprias em carteira) e representa um 'payout' de cerca de 50% dos resultados líquidos consolidados, excluídos os efeitos da aplicação da IFRS16", refere o grupo.
A Jerónimo Martins salienta que a "proposta de distribuição de dividendos permite ao grupo preservar total flexibilidade para acelerar os seus planos de expansão e aproveitar qualquer potencial oportunidade de crescimento não orgânico, mantendo, em simultâneo, um balanço forte".
Para o presidente da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, 2020 "foi um ano de verdadeira superação" por parte das equipas do grupo, "em especial daquelas que, trabalhando nas lojas e nos centros de distribuição, estiveram na linha da frente das operações", a quem deixa "uma nota de especial reconhecimento", numa mensagem no comunicado dos resultados.
"Entrámos em 2021 com a confiança renovada na capacidade de cada insígnia antecipar os impactos da crise pandémica que continua, e continuará, a marcar o contexto operacional, com maior intensidade na primeira metade do ano. Olhando para a frente, sentimo-nos capazes, apesar dos desafios acrescidos, de continuar a crescer de forma rentável e sustentável", adianta Pedro Soares dos Santos, citado no comunicado.
"A força do nosso balanço permite-nos mantermo-nos fiéis à nossa visão de longo prazo, enquanto levamos a cabo as ações necessárias para garantir a competitividade e a preferência dos consumidores e para proteger a rentabilidade em todas as nossas insígnias", sublinha o gestor.
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