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Emprego no setor cultural era 2,7% do total em 2019 e manteve-se igual

O setor cultural e criativo em Portugal contava em 2019 com cerca de 132.200 trabalhadores, praticamente o mesmo número de 2018, revelou hoje o Instituto Nacional e Estatística (INE).

Emprego no setor cultural era 2,7% do total em 2019 e manteve-se igual
Notícias ao Minuto

12:15 - 15/12/20 por Lusa

Economia INE

Para 2019, o INE estima um volume de negócios de 6,9 mil milhões de euros, no setor.

Segundo as estatísticas anuais do INE relativas à Cultura, comparando com o ano anterior, em 2019 houve uma estabilização da população empregada neste setor, representando 2,7% do total em Portugal.

O impacto da pandemia da covid-19 este ano na atividade cultural só deverá ficar contabilizado nas estatísticas do INE a divulgar em dezembro de 2021.

Segundo o INE, o número de pessoas empregadas em 2019 no setor cultural e criativo - 132.200 pessoas - é o mais elevado desde 2011, ano em que foram contabilizados 111.500 trabalhadores nesta área.

Da população trabalhadora da cultura, em 2019, 56,7% eram homens, 64,6% tinham mais de 35 anos e 63,1% tinham como nível de escolaridade completo o ensino superior.

Quanto ao panorama empresarial de âmbito criativo e cultural, o INE indica que, mesmo com provisórios, em 2019 existiam 65.175 empresas - mais 3,9% do que em 2018 -, responsáveis por 6,9 mil milhões de euros de volume de negócios (mais 6,1% do que em 2018) e 1,1 mil milhões de euros de remunerações (mais 6,7% do que em 2018).

Em 2019, o Índice de Preços no Consumidor de bens e serviços culturais - que permite medir as alterações no custo de vida dos consumidores - registou uma descida de 2,5% em relação ao ano anterior, por conta de uma diminuição de 23,5% no preço dos livros, em particular dos manuais escolares, que passaram a ser distribuídos gratuitamente até ao 12.º ano de escolaridade.

Já os preços dos serviços culturais aumentaram 2,8%, em 2019, um valor para o qual contribuiu o acréscimo registado nos preços nas áreas do cinema, teatro e concertos (4,4%) e dos museus, bibliotecas e jardins zoológicos (2,2%).

No que toca à balança comercial de bens culturais, o défice em 2019 situou-se nos 22,8,9 milhões de euros, registando uma diminuição em cerca de 20,6 milhões de euros, face a 2018.

Significa que em 2019 houve um aumento de 16,3% de exportações de bens culturais, totalizando 195,4 milhões de euros, enquanto as importações atingiram 424,3 milhões de euros, mais 1,6 % que em 2018.

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