Desconto em venda do Novo Banco gera queixas? Instituição esclarece
O BES Vénétie foi vendido com um desconto de 68,2% numa operação cujos contornos voltaram a merecer uma queixa junto do regulador europeu, noticia o Público. A instituição esclarece que essas queixas nunca chegaram ao banco.
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Economia Novo Banco
A venda da subsidiária francesa do Novo Banco, no final de 2018, foi realizada com um desconto de 68,2% face ao preço de balanço, avança o Público, o que, a par com uma acusação de conflito de interesses, originou uma queixa junto das autoridades europeias. Em resposta, o Novo Banco diz que as queixas nunca chegaram à instituição, apesar de já ter pedido informação sobre as mesmas.
"O Novo Banco esclarece que as referidas queixas nunca chegaram ao banco apesar deste já ter solicitado informação à Autoridade Europeia de Mercados e Títulos (ESMA) sobre as mesmas. Esclarece-se ainda o facto de estas queixas não terem tido nenhuma consequência prática", pode ler-se num esclarecimento do banco enviado às redações.
Em causa está a alienação do BES de la Vénétie, ativo herdado do falido BES, ao fundo norte-americano Cerberus. O banco esclarece que o "BES Vénétie foi um banco vendido através de um processo organizado e competitivo pelo Novo Banco, conduzido e concluído em coordenação com o então parceiro e acionista minoritário italiano Intesa Sanpaolo", pode ler-se.
Sobre a venda com desconto, o Novo Banco esclarece que "foi realizada a preço de mercado, por um rácio Price-to-Book de 0,28, valor que compara positivamente, por exemplo, com o actual valor de transação do único banco cotado Português", acrescenta.
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