Táxis e autocarros em Angola acompanham aumento dos preços do gasóleo

As tarifas dos transportes públicos coletivos urbanos em Angola vão ser aumentadas, na sequência do recente reajuste do preço do gasóleo, informou hoje a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT).

Reportagem sobre os taxis em Luanda, transporte público

© Lusa

Lusa
06/07/2025 20:49 ‧ há 4 horas por Lusa

Economia

Angola

A tarifa dos táxis coletivos (vulgo "candongueiros") passará a ser de 300 kwanzas por viagem (0,28 euros) e a dos autocarros urbanos sobe para 200 kwanzas por viagem (0,19 euros), de acordo com um comunicado da ANTT a que a Lusa teve acesso.

 

As novas tarifas entram em vigor na segunda-feira depois do aumento do preço do gasóleo, que passou de 300 para 400 kwanzas por litro (0,28 para 0,37 euros) a partir de 04 de julho, no âmbito da política de retirada progressiva dos subsídios aos combustíveis.

Para os serviços intermunicipais de passageiros, os ajustes tarifários serão definidos pelas autoridades locais, tendo em conta os critérios técnicos e operacionais de cada rota.

A atualização dos preços obedece ao Decreto Executivo Conjunto n.º 81/23 e ao Decreto Presidencial n.º 283/20, que estabelece um sistema de ajustamento flexível com base na paridade de importação e exportação, destaca a ANTT no comunicado.

Segundo o regulador, "sempre que ocorrer um ajuste nos preços dos combustíveis que não ultrapasse os valores de referência usados no cálculo das tarifas, estas não deverão ser alteradas, mantendo-se a estabilidade para os utentes".

A ANTT afirma que o objetivo é "garantir o equilíbrio operacional das empresas de transporte e a continuidade dos serviços prestados à população" e apela à "compreensão" dos cidadãos "face ao contexto económico global".

Desde o início do processo de remoção de subsídios, em 2023, o preço do gasóleo aumentou quase 200%, passando de 135 kwanzas por litro (0,13 euros) para os atuais 400 kwanzas.

O Governo angolano estima poupar com a retirada das subvenções aos combustíveis cerca de 400 mil milhões de kwanzas por ano (cerca de 372 milhões de euros), com o objetivo de redirecionar recursos para setores como saúde, educação e infraestruturas.

Leia Também: Angolanos consideram aumento do combustível "um assalto"

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