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Ministra ajuda na apanha de pera rocha e observa "boas práticas" no setor
A ministra da Agricultura participou esta segunda-feira na abertura oficial da campanha da Pera Rocha, no Cadaval, onde além de ter ajuda na apanha, observou as "boas práticas" aplicadas aos trabalhos agrícolas e que visam que minimizar o risco de contágio por Covid-19.
© Ministério da Agricultura
Economia Cadaval
No pomar no Cadaval, a ministra teve oportunidade de apanhar Pera Rocha e na Cooperativa Agrícola dos Fruticultores do Cadaval (Coopval) "acompanhou a chegada, embalamento e expedição da Pera Rocha", tendo sido possível "observar as boas práticas dos trabalhos agrícolas, seguindo, (...) as orientações anunciadas pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Agricultura visando minimizar o risco de contágio por COVID-19 nas explorações agrícolas, centrais de embalamento e armazenamento de frutas e legumes", destaca o comunicado enviado pelo ministério às redações.
Neste contexto, a ministra Maria do Céu Antunes destacou a importância das organizações de produtores, bem como o papel dos organismos do ministério na abertura de novos mercadores para os produtos portugueses, nomeadamente nas frutas e legumes.
“Apesar da crise causada pela pandemia e de todos os efeitos na economia, as exportações do setor agroalimentar subiram 0,4% no primeiro semestre do ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado", afirmou, acrescentando que no caso da Pera Rocha, "as exportações aumentaram em valor e volume".
Salientando que ainda este mês vão ser feitos os adiantamentos das ajudas incluídas no Pagamento Único (PU2020), no valor de 112 milhões de euros, dirigido a cerca de 137 mil beneficiários, a ministra referiu que "será feita uma antecipação extraordinária do pagamento aos agricultores de 70 milhões de euros na medida de apoio à Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas, de 31 milhões na medida de apoio à Produção Integrada e de 11 milhões de euros na medida de apoio à Agricultura Biológica".
A antecipação destas ajudas - "pela primeira vez para agosto" - é também "uma forma de reconhecimento do papel importante da Agricultura e dos agricultores portugueses que permitiram que as cadeias de produção e abastecimento em Portugal funcionassem durante todo este tempo difícil e que continuássemos, embora com constrangimentos, a crescer nas exportações", sublinhou a ministra da Agricultura.
Destaca a tutela que estes pagamentos, co-financiados pelo FEADER, "obrigam a uma antecipação das dotações do Orçamento do Estado no valor de cerca de 25 milhões de euros".
Por força das circunstâncias decorrentes da situação de pandemia, em 2020 o período de candidaturas prolongou-se, de final de maio até 10 de julho, pelo que só a partir desta data puderam começar os trabalhos que habitualmente se desenvolvem entre maio e outubro.
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