Marcelo evoca "patriotismo inconformado" de Francisco Sousa Tavares

O Presidente da República evocou hoje o advogado, jornalista e político Francisco Sousa Tavares, no dia em que faria 100 anos, enaltecendo o seu "patriotismo inconformado" e descrevendo-o como um "lutador indomável pela democracia".

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Lusa
12/06/2020 12:59 ‧ 12/06/2020 por Lusa

País

Francisco Sousa Tavares

"Neste dia do seu centenário, saibamos estar à altura do patriotismo inconformado de Francisco de Sousa Tavares", afirma Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet.

Segundo o chefe de Estado, "os portugueses recordam, e sempre recordarão" Francisco Sousa Tavares "pela sua fibra, pela sua verticalidade de princípios e pela sua devoção à causa da liberdade", antes e depois do 25 de Abril de 1974.

Marcelo Rebelo de Sousa descreve-o como "um corajoso homem de causas, um adversário intrépido de todas as formas de ditadura, um lutador indomável pela democracia".

"Advogado, jornalista e político, distinguiu-se nesses três planos pelo desassombro das suas intervenções, pela pena inflamada e pela voz poderosa que, ora na barra de um tribunal, ora numa coluna de opinião, ora no cimo de uma guarita do Largo do Carmo, ora nas bancadas de São Bento, revelou sempre, e acima de tudo, um profundo amor a Portugal e aos portugueses", acrescenta.

Francisco Sousa Tavares "foi deputado e governante" - ministro da Qualidade de Vida durante o Governo do Bloco Central, chefiado por Mário Soares - e uma "figura cimeira dos meios culturais lisboetas", mas que "nunca se deixou ofuscar pelo brilho do poder ou das glórias mundanas", refere o Presidente da República.

"Manteve, até ao fim da vida, uma extraordinária integridade de carácter e independência de espírito, qualidades que fizeram dele uma das vozes mais respeitadas do Portugal democrático", considera.

O chefe de Estado realça, depois, a atribuição da Ordem da Liberdade ao advogado e jornalista, pai do também jornalista Miguel Sousa Tavares, e que foi casado com a poeta Sophia de Mello Breyner, nascido em 12 de junho de 1920, em Lisboa, onde morreu em 25 de maio de 1993, aos 72 anos.

No seu entender, é "a distinção mais certa e mais adequada que a República podia dar a um homem que, como poucos, deu o contributo de uma vida" para que Portugal seja hoje um "país mais livre, mais democrático e mais justo".

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